OI define rigor após escândalo de dopping

Thomas Bach pede tolerância zero sobre escândalo de dopping

Tolerância zero. Essa é a promessa do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, caso o escândalo de dopping por parte de milhares de atletas medalhistas olímpicos sejam confirmadas. “Se aconteceram casos que afetaram os resultados dos Jogos Olímpicos, o COI aplicaria o princípio de tolerância zero”, disse Bach.

Dois meios de comunicação disseram nos últimos dias que um terço das medalhas de provas de resistência em campeonatos olímpicos e mundiais entre 2001 e 2012 foi para atletas com resultados suspeitos em seus exames antidoping. A emissora de TV alemã ARD e o jornal britânico The Sunday Times disseram que tiveram acesso aos resultados de 12 mil análises de sangue de cinco mil atletas, baseados em banco de dados em posse da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

A Agência Mundial Antidoping afirmou que estava muito preocupada com as revelações apresentadas ao público três semanas antes do início do Mundial de Atletismo de Pequim. Um pouco antes, o presidente Lamine Diack, membro honorário do COI, fez uma advertência contra “a vontade de redistribuir medalhas” de competições anteriores.