Sem jogos, Pacaembu terá prejuízo recorde esse ano

 O estádio Pacaembu, um dos cartões postais de São Paulo, agoniza com a falta de jogos. Foram apenas sete nos sete primeiros meses do ano, incluindo a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior e uma partida do Brasileirão Sub-20. A Prefeitura terá de arcar, em 2015, com o maior prejuízo da história recente do estádio.

Para se ter uma ideia do tamanho do rombo, vale o exemplo do ano retrasado, quando o Pacaembu acumulou déficit de R$ 1 milhão, apesar de ter recebido 70 partidas. A principal arrecadação do estádio se dá com a taxa de aluguel cobrada nos jogos: 12% da bilheteria de dia e 15% quando há o uso dos refletores.

Preocupada com o custo de R$ 9 milhões por ano, a Prefeitura de São Paulo fará em agosto um segundo chamamento público, para que interessados na concessão do Pacaembu se manifestem e apresentem projetos. “Infelizmente, hoje não há qualquer jogo agendado para o restante do ano”, lamenta Mauro Castro, administrador do estádio.

Amenizando um pouco a situação, o Palmeiras pode ser inquilino do Pacaembu em duas datas no an contra Grêmio, pela 27ª rodada, e Sport, pela 32ª, ambas do Brasileirão. O Allianz Parque estará ocupado nas datas por causa de shows. Em junho, uma comissão da Câmara Municipal deu parecer favorável ao projeto de lei que permite ao Pacaembu receber partidas de várzea.