ESPORTE

Eleição no Nacional está ameaçada; gestores negam

E os mistérios continuam fazendo parte da história do Naça. Ontem, os bastidores do Alvinegro esquentavam os ânimos e pareciam querer fazer jus ao apelido de uma das torcidas

Tulio Micheli
Publicado em 19/04/2015 às 16:53Atualizado em 17/12/2022 às 00:30
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E os mistérios continuam fazendo parte da história do Nacional Futebol Clube. Na manhã de ontem, os bastidores do Alvinegro esquentavam os ânimos e pareciam querer fazer jus ao apelido de uma de suas torcidas, a Fogo Naça.

Nas redes sociais, a informação era de que o Nacional poderia abrir mão de convocar eleições para a Diretoria Executiva. Neste caso, a intenção dos atuais gestores era remanejar os cargos abertos na diretoria passada, comandada até pouco tempo por Salem El’Messih.

A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com Antonio Carlos de Oliveira, até então tesoureiro do clube, que negou qualquer tipo de boato. “Ainda não definimos o que acontecerá nos próximos dias. O certo é que estamos nos reunindo e, em breve, tomaremos a melhor decisão para o clube. Existe, sim, a possibilidade de remanejarmos os cargos da Diretoria Executiva, mas ainda não temos uma definição”, explicou o dirigente, que acabou entrando em contradição, pois em entrevista à Rádio JM, um dia após a posse de Hamilton Félix como presidente do Conselho Deliberativo, Toninho disse que não enxergava outra opção a não ser a de convocar, num prazo de 60 dias, eleições no clube.

Ainda sobre esse remanejamento, informações davam conta que existia a possibilidade do contador do clube assumir a cadeira de presidente da Executiva, fato também negado por Toninho. “Não sei de onde vocês estão tirando isso. Se optarmos pelo remanejamento, temos outros nomes como o do Claudinei Nunes, do Vanes Batista e até mesmo o meu”, ponderou o diretor.

Hamilton Félix, presidente do Conselho Deliberativo do clube, não foi encontrado para falar sobre o assunto. A decisão de Hamilton é extremamente importante nesta fase do processo, pois partirá dele a decisão de remanejar ou convocar eleições no clube.

Janaína Sudário, candidata declarada à presidência do Naça, conversou com a reportagem e demonstrou grande frustração com o fato. “É desanimador ver como o Nacional vem sendo dirigido. Queria muito que as eleições acontecessem, pois no voto, saberíamos exatamente o que os conselheiros pretendem com o Nacional. A verdade é que não quero fazer nada que esteja fora da legalidade, e pelo que percebo eles estão fazendo algo que é permitido pelo estatuto. Não vou ficar brigando pra ser presidente do Nacional”, enfatizou.

Enquanto as discussões predominam na parte administrativa, o Nacional parece estar sendo prejudicado, pois na última sexta-feira, a cúpula alvinegra garantiu ter enviado ofício de intenção à Federação Mineira de Futebol, demonstrando o desejo de disputar a Terceirona deste ano, mas, até agora, não existem patrocinadores ou parceiros para o departamento de futebol.

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