Se a situação dentro de campo melhorou após o São Paulo derrotar o Danubio pela Copa Libertadores, fora dele, o clima entre os tricolores ainda pega fogo. Horas antes da partida, o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, disse que não se oporia em liberar o atacante Luis Fabiano para o Orlando City, dos Estados Unidos.
Aidar ressalta ainda as constantes lesões do jogador. "Perdemos o Kaká, e o Rogério (Ceni) também está em vias de se aposentar. Então, a perda do Luis Fabiano seria mais um golpe duro para nós. Mas, ultimamente, ele tem tido alguns problemas de saúde que não o deixam apto a jogar. E nós precisamos que o jogador esteja disponível para entrar em campo. Se ele decidir ir para o Orlando City, é porque será algo bom para ele, então o São Paulo não colocaria nenhum empecilho", falou o mandatário.
Para o atacante, no entanto, a declaração não caiu bem. Embora diga que não tenha visto, ele admitiu a possibilidade de abreviar sua permanência no clube. "Sinceramente, não vi as palavras do presidente. Vou dar uma olhada e em cima do que ele falou, vamos ver se a gente acerta (a saída) amigavelmente. Do meu lado, não tem problema ver o que é melhor para as duas partes. Se tiver que sair agora, saio agora", disse Luis Fabiano.
O clube americano sondou o atacante recentemente, mas ouviu dele que a negociação precisaria ficar para 2016. Apesar da clara demonstração de que não tem interesse em estender novamente o vínculo de Luis Fabiano, a diretoria do São Paulo dificilmente aceitaria se desfazer dele antes do final da temporada.