ESPORTE

Eleição definirá rumo do futsal brasileiro

Entidade vive uma séria turbulência, que se arrasta desde 2014, quando atletas anunciaram um boicote à seleção brasileira

Publicado em 31/03/2015 às 21:47Atualizado em 17/12/2022 às 00:45
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Estão marcadas para hoje as eleições para nova diretoria da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A entidade vive uma séria turbulência, que se arrasta desde 2014, quando atletas anunciaram um boicote à seleção brasileira, incluindo o astro Falcão.

O estopim para o boicote, encampado por outros jogadores de renome, como Neto, Tiago e Rodrigo, é a chapa única para as eleições à presidência da CBFS, que tem Marcos Madeira, presidente da Federação Mineira e antigo crítico da atual gestão, e Louise Bedé, vice-presidente da Confederação, lado a lado.

 A união foi comparada a um acordo "Bin Laden-Bush". "Eles que se atacavam publicamente, ligavam para nós para falar mal um do outro, acreditem, se juntaram", disse Falcão, que apoiava o oposicionista Nilton Romão, que acabou desistindo de sua candidatura ao pleito.

O atual presidente da CBFS é Renan Tavares, que tinha direito ao cargo até 2017, depois de assumir com a destituição de Aécio Borba Vasconcelos, que também sofreu pressão dos atletas. Como o balanço da entidade foi reprovado, o atual comandante se viu obrigado a antecipar o pleito, com a esperança de diminuir a crise que passa a entidade.

A reprovação do balanço impede, por exemplo, que os Correios, empresa estatal, mantenham o patrocínio à Confederação. Sem sua principal parceira, a entidade desistiu da organização da Copa América, e a seleção brasileira sequer estreou em 2015.

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