Fluminense de Araguari pode ficar fora da Terceirona mais uma vez

Restando pouco mais de quatro meses para começar o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (a popular Terceirona), clubes do Triângulo Mineiro sofrem com a montagem de equipes para entrar na competição. O Fluminense de Araguari é o reflexo deste quadro.

Segundo o presidente do tricolor, Carlos Barbosa, o clube não sabe se irá participar da edição 2015 da Terceirona. “Por enquanto não temos nada confirmado. Como a agenda do campeonato só começa em julho, ainda há um tempinho para definir”, revelou.

Na cidade, os times Uberaba Sport e Nacional ainda buscam patrocinadores para a disputa da competição estadual. De acordo com o presidente da equipe de Araguari, o Fluminense não tem encontrado espaço no mercado, o que pode inviabilizar a partição do clube na Terceirona. “Para participarmos do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, vamos precisar de um patrocinador master muito forte ou um apoio decisivo do poder público municipal. Ainda não conseguimos nada de novo. Não vamos fazer time sem um patrocinador”, explicou o mandatário do Flu. 

No ano passado, o Tricolor chegou a confirmar participação na competição. Entretanto, no último instante, desistiu de participar. O motivo foi a falta de patrocinadores. O presidente não quer repetir o mesmo ato. “Se não tivermos dinheiro, não compensa colocar o time na competição. Se houver uma parceria nos moldes do Uberlândia Esporte, com um grupo de gestão de futebol, que cuide da folha de pagamento por algumas coisas em troca, aí sim temos interesse em participar. Não podemos caminhar com as próprias pernas. Isso já está bem claro para nós”, apontou.

Sem espaço iminente na Terceirona, o clube já busca novos caminhos. Enquanto não aparece dinheiro para tocar o time profissional, as categorias de base viraram o novo foco da diretoria tricolor. “Há intenção de colocar os times infantil e juvenil na disputa dos campeonatos mineiros de base da federação esse ano. A Segunda Divisão, que é a Terceirona, está um pouco mais longe para nós”, concluiu Carlos Barbosa.