Foto/Rodrigo Franco/TV Globo
As capitais do país foram palco de uma série de protestos de entregadores de aplicativos, nesta quarta-feira (01). A classe reivindica melhores condições de trabalho, principalmente durante a pandemia da Covid-19.
Houve protestos no Distrito Federal e em cidades como Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), São Paulo (SP), Piracicaba (SP), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Teresina (PI), Maceió (AL), Goiânia (GO), Rio Branco (AC) e Belém (PA).
Na capital mineira, Belo Horizonte, cerca de 200 entregadores de aplicativos se reuniram na na Praça da Assembleia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para anunciar uma paralisação de 24h.
O dia de paralisação dos entregadores de aplicativos começou por volta das 9h. Na capital paulista os protestos ocorreram em ao menos 15 pontos da capital paulista. Por volta das 10h, cerca de mil entregadores se reuniram na sede do sindicato da categoria, o Sindimoto, que não participou da organização e aderiu ao movimento depois.
Os manifestantes não têm uma representação sindical. No entanto, em comum, incluíram na pauta de reivindicações os seguintes itens:
- aumento do valor recebido por quilômetro rodado;
- aumento do valor mínimo de cada entrega, que é independente da distância percorrida e do tempo gasto pelo entregador; esse valor é fixado por cada empresa;
- fim do que os entregadores consideram bloqueios indevidos, quando eles são bloqueados dos aplicativos sem saber o motivo;
- auxílio pandemia (equipamentos de proteção individual - EPIs - e licença).
*Com informações G1, Agência Estado e Estado de Minas