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Papo Diferente (3)

Em momento algum desses Papos, almejei senão um artigo simples, capaz de ser na realidade

Manoel Therezo
Publicado em 20/04/2018 às 21:16Atualizado em 16/12/2022 às 04:18
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Em momento algum desses Papos, almejei senão um artigo simples, capaz de ser na realidade, um Papo Diferente. Quando tecemos considerações sobre o tecido Conjuntivo, dissemos de sua importância na elaboração dos ossos que constituem a nossa estrutura óssea que, não fosse ela, seríamos uma bola de carne a rolar pelo chão. Também do Conjuntivo, dissemos da sua função de embalagem a tudo dentro de nós, nos fazendo lembrar os industriais que embalavam com jornal, seus objetos quebráveis. Outros como vimos pela TV, usando pipocas e, atualmente, o isopor. Dissemos também que em sua substância fundamental, lhe prepondera o ácido Hialurônico, responsável pela preservação da jovialidade da nossa pele. É comum ler rotulado no fraco, que o creme possui propriedade nutritiva. Pelo que se sabe, nada tópico nutre o tecido Conjuntivo. Tem-se como dissemos que a enzima Hialuronidase injetada, por reduzir a viscosidade de sua substância fundamental, melhora temporariamente o seu estado. Quando o ácido Hialurônico entra em absoluto declínio, além das rugas, é comum aparecer no rosto, nas mãos e eventualmente nos olhos, pigmentações de cor marrom-escura. São esses pigmentos originados da Melanina, produto dos Melanócitos. Quando se expõe demoradamente ao sol, os Melanócitos migram para a superfície exposta aos raios ultravioleta. Também os cabelos sofrem com a exposição solar em demasia. São eles formados pela Queratina, que é uma (proteína fibrosa). Quando ela desaparece no interior do cabelo, os fios acometidos tornam-se transparentes deixando à vista, aquela Queratina descorada—certamente a razão dos cabelos brancos. A herança genética concorre muito para esse embranquecimento. As pesquisas afirmam que o homem perde energia na conservação da Queratina. Patem, (salvo engano), em seu tratado de Patologia, registra o resultado de pesquisa realizada em dois bezerros confinados em condições ambientais iguais. Apenas em um, os cascos (queratina), eram aparados frequentemente. Os cifres, (também queratina), foram queimados profundamente. A esse procedimento, os criadores de gado especial, denominam de Mochamento. Tempo depois, verificou-se que o bezerro dos chifres queimados e dos cascos aparados, apresentava evolução corporal significantemente superior ao outro mantido sem tais cuidados. Testes biológicos demostram que todas as pesquisas realizadas em seres semelhantes, os resultados se repetem. Por lembrança, temos queratina nas unhas, na barba e nos cabelos. Nisso somos algo semelhantes. Deixá-los crescer, inegavelmente perde-se energia tanto quanto aquele bezerro da experiência. Oportunamente, Papo Diferente (4). Adaptação aos costumes.

(*) Professor (emérito) da Faculdade Odontologia; ex-vice-diretor-geral das Faculdades Integradas de Uberaba (Fiube)/Portaria 5/76

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