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Falando de Finanças

Você é perdulário? Esbanjador? Extravagante? Em tempo de Natal, de festas, nem todos têm

Sandra de Sousa Batista Abud
Publicado em 14/12/2017 às 18:47Atualizado em 16/12/2022 às 08:15
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Você é perdulário? Esbanjador? Extravagante?

Em tempo de Natal, de festas, nem todos têm facilidade de autocontrole financeiro.

O comprador compulsivo se coloca dentro do quadro de transtornos do impulso, pois adota um comportamento repetitivo – o ato de comprar –, sempre levado por um impulso, decidido pela emoção.

Equilibrar o orçamento e manter uma vida financeira controlada são desafios difíceis de enfrentar, principalmente em momentos de crise econômica, como a atual fase do Brasil. Há indivíduos que gastam em excesso,  perdulários, mas que podem conseguir adequar seu padrão de vida à própria realidade. No entanto, existem situações em que a pessoa é tomada por um sentimento incontrolável de gastar mais do que poderia. Neste contexto, a Psicologia Financeira pode ser uma importante aliada para auxiliar quem sofre de alguns transtornos relacionados ao problema.

O descontrole financeiro pode ser originário de um problema emocional, que deve ser tratado.

A Psicologia Financeira diz respeito à administração de recursos, desde individuais a grupais, ou de uma sociedade. Já a Psicologia Econômica é a ciência que estuda a atividade econômica no âmbito social. O comum entre elas é que as duas se utilizam da Psicologia, que, por sua vez, é a ciência que estuda o comportamento.

Descontrole financeiro é um problema emocional? É necessário entender o que levou o indivíduo a esse descontrole. Para ser considerado um problema de ordem emocional é necessário que seja tomado por um impulso, tenha certa frequência na vida do indivíduo e tenha causado prejuízos não apenas de ordem financeira. Mas, se é um fato isolado, uma escolha, pode ser apenas uma compensação. Melhor que seja no cartão de crédito do que ficar doente, bater o carro, fumar ou beber. Foi um descontrole, sem dúvida, mas é importante entender todo o contexto da história que levou o indivíduo a esse comportamento.

A matemática da educação é gastar menos do que se ganha. Isso funcionaria se as pessoas fossem desprendidas de emoções.

Em momentos de crise no país, como adotar um comportamento econômico adequado pra evitar problemas futuros?

Sendo objetivo, concreto, revendo o orçamento, os gastos possíveis de ser cortados. Não há muito como fugir dessa regra. Isso, no entanto, se torna difícil para muitos, porque o simples fato de olhar o orçamento causa angústia, e até depressão.

Para melhor eficácia, a Psicologia Financeira tem muitas maneiras de comparecer, desde palestras informativas, grupos de apoio emocional e orientação financeira e, em alguns casos, tratamentos com as sessões de psicoterapia.

(*) Psicóloga Clínica 

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