A carta de Francisco

No dia 22 de novembro estive no programa “Falou e Disse”, apresentado pelo amigo e jornalista Paulo Sarkis na TV Universitária. Mais uma vez tive a oportunidade para expressar meus pontos de vista sobre assuntos que a comunidade decanta todos os dias.

Política, educação, segurança urbana, trânsito, saúde, meio ambiente, Zote, etc. entraram na pauta de assuntos, entremeados a outros tais com Deus, Leis Universais, oportunidades, gratidão, conduta ética, maçonaria, além daqueles sugeridos por telespectadores através de opiniões e perguntas.

Paulo Sarkis, de repente, recebe uma carta de um telespectador, escrita de próprio punho. Era a missiva enviada por Francisco José Diniz da Silva, filho do meu amigo José Pires Abadia da Silva, a quem cultivo amizade cinquentenária calcada na gratidão.

Na carta, Francisco tece comentários sobre a nossa conjuntura atual, além de mencionar o que pensa sobre certo bando que nos governa e, sem rodeios, expressa: “Eu também gostaria de um dia comandar este país e usaria tão simplesmente uma filosofia que sempre criei para mim há muitos anos: é ligar o livre-arbítrio que Deus me deu a uma palavra fácil de lembrar, que é a ética”. Do começo ao fim, não tive como discordar da carta de Francisco.

Devido à altivez do assunto, me permito pinçar o livre-arbítrio dito por Francisco e, sobre o tema, acrescentar que: o problema quanto ao exercício do livre-arbítrio é que, com ele, não recebemos uma “cola” capaz de nos emendar. Deus não criou a omissão, deixando-a ao livre-arbítrio do homem, e esse, ao ser omisso, prejudica tanto a humanidade. O livre-arbítrio é tão real quanto real é existência de Quem o criou. Ironizamos a paciência de Deus, quando colocamos o livre-arbítrio como sendo gênero de segunda necessidade.

Francisco, em sua carta, dá lições de boa conduta e revela do lado em que está, ou seja, o da moralidade. Esse é o seu berço.