Corpo de mulher é encontrado dentro de geladeira em BH

O corpo de uma mulher de 31 anos foi encontrado dentro de uma geladeira, no apartamento dela, em Belo Horizonte, com sinais de enforcamento. A Polícia Militar foi acionada até o local pelo companheiro vítima. Ele mora em outra cidade e disse para os militares que decidiu arrombar o imóvel por não ter notícias da mulher já há alguns dias. De acordo com informações da Polícia Civil, que investiga o caso, o corpo foi encontrado dentro de uma geladeira vertical. O eletrodoméstico estava lacrado, ligado na tomada e com a porta virada para o lado da parede.    Ainda de acordo com informações da PC, só a perícia pode atestar as causas da morte. Uma vizinha contou aos agentes que viu a vítima pela última vez no dia 7 de julho.    Casado com a mulher há cerca de 12 anos, o homem disse que é caseiro em um sítio e que por isso moravam separados. Ele disse também que desde o dia 15 de junho não falava com a mulher.    Ainda de acordo com informações dele, repassadas à polícia, na semana passada ele foi até o endereço mas não encontrou a esposa em casa e então decidiu ir até a delegacia para relatar o desaparecimento da mulher.    De acordo com registro da PM, a vítima registrou um boletim de ocorrência no dia 24 de junho, contando que havia recebido ameaças de um homem com quem ela se relacionava há quatro meses (uma pessoa diferente do companheiro que chamou a polícia nesta quarta-feira). Segundo o documento, ela teria tentado terminar o relacionamento, mas o homem teria dito que se mataria se ela fizesse isso. A vítima disse ainda que esse homem a fez ingerir uma substância branca que a fez ficar desnorteada e dormir. Ao acordar, ela percebeu que seu celular estava sem chip.   A polícia entrou em contato com o homem citado na ocorrência, por telefone, o homem negou que tenha cometido o crime e prometeu se apresentar em uma delegacia em Belo Horizonte, acompanhado de um advogado.   A vítima trabalhava em uma lanchonete. Em contato com colegas, a polícia foi informada  que a mulher não aparecia para trabalhar desde o dia 10 de julho.