POLÍTICA

Ex-deputado diz que inscrição no PMN era manobra para afastá-lo da disputa

Publicado em 14/05/2020 às 07:30Atualizado em 18/12/2022 às 06:17
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No meio do empurra-empurra entre as duas siglas, Lerin manifestou que o registro no PMN foi uma manobra para tentar deixá-lo fora das eleições municipais este ano. O pretenso candidato nega ter tido qualquer conversa com o partido e posicionou que a filiação ao PDT foi abonada pela direção estadual, em Belo Horizonte, no fim de março.

O ex-deputado afirma não saber como o PMN teve acesso aos dados para realizar a filiação e ressalta que, paralelo à ação na Justiça Eleitoral, um processo criminal também será aberto para identificar os responsáveis pelo transtorno. “Tentaram fazer uma jogada para me eliminar da disputa de 2020. Não sei qual o interesse e que vantagem levariam com isso, mas o tiro saiu pela culatra “, argumenta.

O pré-candidato declara que ter sido sondado por outras siglas, mas decidiu seguir no PDT e a ficha de filiação foi abonada pela liderança estadual no dia 27 de março. Segundo ele, o documento será agora apresentado à Justiça Eleitoral. “Fui, sim, convidado por outros partidos, mas a decisão foi de caminhar no PDT e colocar meu nome como pré-candidato a prefeito [...] Nunca houve conversa com o PMN. Não filiei e nem assinei nada com eles”, disse, rebatendo as declarações do líder do PDT, Jacob Estevam.

Em relação aos prazos para filiação no sistema da Justiça Eleitoral, o pré-candidato manifesta que a decisão judicial assegura o direito para formalizar o registro no PDT devidamente a tempo para viabilizar a participação na disputa da sucessão municipal este ano. “Dentro do processo, fizemos um pedido para resguardar solicitando um registro especial de filiação ao PDT, o que será providenciado pelos advogados do partido em Belo Horizonte”, declara.

Questionado, Lerin nega ter articulado junto à liderança estadual do PDT para tratorar o projeto da direção municipal de lançar Roberto Velludo como candidato a prefeito. De acordo com o ex-deputado, cada um terá oportunidade para viabilizar o nome e o cabeça de chapa será quem conseguir demonstrar maior força eleitoral quando chegar o momento de bater o martelo nas convenções partidárias. "Vamos decidir em grupo qual o melhor caminho. Ninguém ganha eleições sozinho. Se nas convenções despontar outro nome com mais chances, tenho a humildade de reconhecer e apoiar", encerra. 

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