O zagueiro Neto e quatro viúvas de jogadores vítimas do acidente com o voo da Chapecoense, ocorrido em novembro de 2016, se reuniram ontem, em Londres
O zagueiro Neto e quatro viúvas de jogadores vítimas do acidente com o voo da Chapecoense, ocorrido em novembro de 2016, se reuniram ontem, em Londres, no Reino Unido, para protestar contra a falta de pagamento das indenizações pela queda do avião.
Com objetivo de expor ao mundo a situação dos envolvidos, o protesto foi realizado em frente às sedes da corretora de seguros Aon e da seguradora Tokio Marine Kiln. Cada viúva usou uma camisa com a foto de seu marido na frente, e o número 71 atrás, em alusão às vítimas fatais do acidente.
O ato, denominado "Verdades e Reparações", contou a presença das viúvas de Bruno Rangel, Willian Thiego, Gil e Felipe Machado, além do presidente da Abravic (Associação Brasileira de Vítimas do Acidente com a Chapecoense), Gabriel de Andrade, e três advogados.
O grupo recebeu contato de um advogado da AON, mas não houve avanço.
Na ocasião, 71 pessoas morreram, sendo 64 brasileiras, no voo LaMia 2933, que transportava a delegação da equipe catarinense e convidados para a decisão da Copa Sul-Americana em Medellín, na Colômbia, contra o Atlético Nacional.
Passados quase três anos, o valor referente ao seguro da aeronave ainda não foi pago. As famílias obtiveram um documento que mostra que a avaliação do seguro caiu de US$ 300 milhões em 2015 para US$ 25 milhões em 2016 após renovação feita pela corretora quando a AON junto à seguradora Bisa e à LaMia, que excluía voos que passassem pelo território colombiano.