ESPORTE

Seleção Brasileira de basquete tenta superar choque de gerações na Copa

Em 2002, quando Anderson Varejão, Alex e Leandrinho disputavam seu primeiro Mundial pela Seleção, Didi e Yago eram crianças de 3 anos

Folhapress
Publicado em 30/08/2019 às 18:50Atualizado em 17/12/2022 às 23:54
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Em 2002, quando Anderson Varejão, Alex e Leandrinho disputavam seu primeiro Mundial pela Seleção, Didi e Yago eram crianças de 3 anos. Hoje, esses cinco atletas compõem o elenco do Brasil para a Copa do Mundo de basquete, que começa na China neste sábado e vai até 15 de setembro. 

Quase metade dos 12 convocados para a equipe nacional tem 35 anos ou mais. Além dos alas Alex, 39, e Leandrinho, 36, e do pivô Anderson Varejão, 36, completam a lista de veteranos o armador Marcelinho Huertas, 36, e o ala Marquinhos, 35. Esse grupo de jogadores esteve na liderança dos times brasileiros em Mundiais e Olimpíadas nos últimos anos.

O adeus dessa geração que colocou o Brasil no mapa da NBA era previsto para a Rio-2016, que acabou com uma decepcionante eliminação na primeira fase, sob a liderança do técnico argentino Rubén Magnano.

Em um país que mostrou pouca capacidade de renovação nos últimos anos, os veteranos continuam como peças-chaves na seleção pelo menos por mais um grande torneio.

Apesar de contar com o quinteto mais experiente, para Petrovic a renovação da Seleção já começou. “Não entendo quando algumas pessoas dizem que esse é um grupo de veteranos. Não penso assim. Esse é um grupo de jogadores que merece estar aqui, independentemente da idade que eles têm. Sofro muito com isso, porque significa que as pessoas não entendem que já existe um trabalho de renovação”, diz.

Com média de idade de 29,6 anos, o Brasil tem o sexto elenco mais velho do torneio. É dessa mescla de gerações que Petrovic tentará extrair um time capaz de fazer boa campanha na China.

O sorteio da primeira fase colocou com o Brasil no Grupo F a Nova Zelândia, que estará desfalcada de seu melhor jogador, o pivô Steven Adams; Montenegro, que terá o pivô do Orlando Magic Nikola Vucevic como referência, e a Grécia, potência tradicional da Europa que agora conta com ninguém menos que Giannis Antetokounmpo. 

O Brasil estreia contra a Nova Zelândia às 5h (de Brasília) deste domingo (1º).

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