POLÍCIA

Polícia Civil prende pastor acusado atos libidinosos mediante fraudes

O pastor vinha sendo investigado havia dois meses, depois que uma das vítimas gravou o encontro e entregou a gravação à Polícia Civil

Publicado em 30/04/2019 às 16:55Atualizado em 17/12/2022 às 20:22
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A Polícia Civil de Uberlândia prendeu, um pastor evangélico acusado de ato libidinoso mediante fraude. Wagner Martins Pereira, 44 anos, que pastoreia uma igreja em sua própria casa, no bairro Lídice, foi preso em casa por uma equipe da Delegacia de Proteção e Defesa aos Direitos da Mulher. Para a prática do ato ele prometia às suas fiéis ura espiritual e quebra de maldição.

Wagner Martins Pereira foi conduzido para o Presídio Professor Jacy e Assis, onde ficará à disposição do Poder Judiciário. De acordo com a delegada Ana Cristina Marques Bernardes, caso seja condenado ele poderá pegar pena que varia de dois a seis anos de reclusão. O pastor veio do Tocantins e conduzia a célula denominada Ministério Comunidade da Família, com cerca de 100 fiéis.

O pastor vinha sendo investigado havia dois meses, depois que uma das vítimas gravou o encontro e entregou a gravação à Polícia Civil. Segundo Ana Cristina, além dela outras três vítimas também confirmaram a ocorrência dos fatos. “Mas pode haver mais”, salientou a delegada. Por enquanto, não há denúncia de que o pastor tenha praticado os atos em menores. “Será investigado também”, disse.

De acordo com as investigações, o pastor mantinha um programa radiofônico numa rádio FM comunitária em Uberlândia, por meio do qual pregava aos féis. Há poucos dias, depois da primeira denúncia, investigadores estiveram na casa do pastor cumprindo mandado de busca e apreensão. A partir daí as diligências seguiram, culminando com a prisão do pastor logo após ele chegar da emissora.

As investigações, comandadas pela delegacia, tiveram a participação da equipe composta pelos investigadores Ana Laura Rosa e Silva, Flávia Christina Cardoso Stoue, Lailiane dos Santos Marra, Álvaro Eugêncio Araújo Júnior e Erivaldo Alves Chacon, além da escrivã de polícia, Gracielle Rodrigues de Oliveira. 

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