ESPORTE

Criticada por Eduardo Bolsonaro, CBV segue regra do COI para trans

Filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ser inaceitável e ridículo a permissão para que transexuais disputem campeonatos profissionais

Folhapress
Publicado em 01/04/2019 às 21:32Atualizado em 17/12/2022 às 19:31
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Após críticas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pela participação de transexuais em campeonatos femininos, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) afirmou que segue normas internacionais estabelecidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) para permitir a participação da jogadora Tifanny, do Sesi/Bauru, na Superliga feminina de vôlei.

No último sábado (30), o filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ser "inaceitável e ridículo" a permissão para que transexuais disputem campeonatos profissionais femininos. "É inaceitável e ridículo que um homem pratique esportes em nível profissional com mulheres alegando ser uma delas. Eu não sei o porquê entidades profissionais permitem isso e até quando as atletas vão suportar", disse o político.

Domingo (31), ele ironizou a competição chamando a Superliga de "Meio Feminina" em outra publicação na rede social. Procurada pela reportagem, a CBV, que organiza a Superliga de vôlei, disse que "adota como critério nos casos tidos como de transgêneros/transexuais, o consenso do Comitê Olímpico Internacional (COI) de novembro de 2015 sobre o reposicionamento de gênero e hipoandrogenismo".

"A CBV respeita todas as opiniões e segue as diretrizes do COI", completou a entidade. 

Para ser aceita em competições femininas, Tifanny tem de passar por tratamento hormonal e faz testes regulares para comprovar que seu nível de testosterona está abaixo de 10nmol/L - como determina o comitê internacional.

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