ARTICULISTAS

Gratidão à imprensa

João Eurípedes Sabino
Publicado em 13/06/2020 às 07:48Atualizado em 18/12/2022 às 07:00
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Na última quarta-feira. (10/06/2020 – 20h) o Circo Khronos, aqui estacionado, abriu as portas de seu drive-in para receber a imprensa como preito de gratidão pelo apoio dela recebido no processo de instalação no novo local. Trinta veículos lotados, vale dizer, cento e cinquenta pessoas em família, reunidas num momento raríssimo onde a solidariedade era a palavra da vez. Nunca vi antes um evento dessa natureza.

A cada número apresentado, aplausos vinham das buzinas dos carros e também do acender e apagar das luzes de um edifício próximo. Artistas concentrados nas suas evoluções trabalhavam sorrindo e o público, empolgado, correspondia vibrantemente. Por telefone falávamos entre nós, já que os componentes da imprensa integram uma rede fortíssima.

Luciano Rangel, proprietário do circo, anunciou que Uberaba faz escola à medida que vários circos também aderiram aos drive-in para driblar a crise gerada pela pandemia da Covid-19. Cinquenta minutos voaram e o gorila King Kong, como ponto culminante e com seus dez metros de altura, encerrou o espetáculo.

Fui chamado ao palco, convite esse que poderia ter sido feito a qualquer um dos presentes, todavia aceitei por uma simples razã numa das sessões anteriores que assisti, ouvi Luciano Rangel dizer que: “Todos os membros do circo Khronos hoje são uberabenses”. De fato, adotamos os novos irmãos e a chance para eternizar o momento era aquela.

Ladeado pela trupe que apresentara o espetáculo, passei às mãos de Luciano a estatueta de madeira da nossa Pomba da Paz que temos desenhada no mapa urbanístico da cidade. Em nome da terra de Major Eustáquio, gravamos no corpo da ave, em placa metálica, a dedicatória: “Ao Circo Khronos, com o afeto do povo de Uberaba”. E assim nossa urbe pôde confirmar a sua legenda de cidade hospitaleira.

Num bom momento o governador Romeu Zema lança o Projeto “Arte Salva” para auxiliar as comunidades que se encontram em maior vulnerabilidade. Dentre essas estã os artistas de rua, técnicos, artesãos, guias de turismo, garçons, artistas, músicos, circenses, quilombolas, indígenas, ciganos e demais comunidades tradicionais.

Oxalá tal projeto saia logo do papel, pois as comunidades vulneráveis não podem mais esperar.

Contatos pelo site: http://www.cultura.mg.gov.br

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