Vídeo que circulou pelas redes sociais foi feito no último domingo e questiona o projeto de revitalização; secretário diz que fará análise in loco
Reprodução de vídeo
Vídeo mostra banco instalado perto das portas das lojas e desviando água para dentro delas
Vídeo que circula nas redes sociais mostra que a revitalização no Calçadão da Artur Machado possui deficiências estruturais quanto ao escoamento da água pluvial. Os bancos instalados no local desviam a água das chuvas em direção às lojas, provocando alagamento nos imóveis. O vídeo, divulgado pelo jornalista Edson Santana, mostra que a chuva que caiu no domingo, antevéspera do Natal, assustou os lojistas. O questionamento é quanto à deficiência no projeto e o agravamento do problema com a intensificação dos temporais típicos de verão, gerando prejuízos aos comerciantes.
Procurado pela reportagem, o secretário de Obras, Marcondes Freitas, confirma ter conhecimento do vídeo e garante que vai “in loco” fazer a análise técnica e buscar a solução do problema. “Dentro do projeto, acreditávamos que estava tudo solucionado”.
O projeto prevê a drenagem da água pluvial e, conforme esclarece, não era previsto este tipo de situação. Isso porque foram construídas duas grandes grelhas para o escoamento de água, antes do Calçadão. Uma em frente ao Paço Municipal e do outro lado, na praça Rui Barbosa.
Além disso, o projeto também previu a construção de várias bocas de lobo pelo Codau – que foram concluídas - próximo à praça Frei Eugênio, começando a recolher a água bem acima do Calçadão. “Vamos ao local, com nossos técnicos, avaliar o que pode ser feito para reverter este quadro. Esta água era para ter sido totalmente retida com estas grelhas”, lamenta. Marcondes Freitas ainda destaca que o projeto não está totalmente concluído, pois ainda falta construir outras duas grelhas nos passeios laterais.
O titular da pasta de Obras também ressalta ser necessário averiguar o volume de água daquele dia, acreditando que pode ter sido acima do normal, o que não foi suportado pela tubulação, que passa por baixo do Calçadão. “Precisamos analisar todas as hipóteses e, de qualquer forma, iremos corrigir esta deficiência”, conclui.