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Uberaba – a Ilha da Fantasia

Na defesa dos réus do Mensalão, o que mais se viu foi um picadeiro em que alguns engravatados...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 03/09/2012 às 08:55Atualizado em 19/12/2022 às 17:35
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Na defesa dos réus do Mensalão, o que mais se viu foi um picadeiro em que alguns engravatados discursaram acreditando que todos os brasileiros não passam de idiotas.

 Todos nós sabemos que, nos serviços públicos, municipal, estadual ou federal, sempre existirão os “mensalões”, “mensalinhos” e todos os tipos de corrupção, enquanto as verdadeiras lideranças como a Maçonaria, o Rotary, Lions, Sindicatos e Centros Acadêmicos não se posicionarem e enfrentarem, com energia, a decadência moral hoje visivelmente existente.

Aqui, pelos lados desta terra de Major Eustáquio, ninguém pode negar a existência dos respingos deste maior julgamento sobre corrupção visto no Brasil. Para desviar a atenção sobre as pesadas acusações, uns optaram pelo silêncio; outros, pelo próprio gênio aguerrido, procuram criar terrorismo e apelidos pejorativos para denegrir a imagem de quem tem força moral e caráter intocável.

Depois de ouvir um debate e uma semana de entrevistas individuais, na Radio JM 730-AM, entre os candidatos a prefeito de Uberaba, o que circula pelos quatro cantos da cidade é que vivemos na ilha da fantasia, onde pelo menos dois candidatos, como num passe de mágica, vão resolver todos os problemas do município, no primeiro ano de governo. Só faltou completar o “blá, blá, blá” com a célebre frase – “ligue já”!

Estamos com nossa atenção dividida entre a disputa eleitoral/2012 e o julgamento no STF, além de ver na mídia escândalos com decisões condenatórias sobre nossos administradores por atos de improbidade, mas que veneram Lula, aquele operário bilionário incapaz de justificar sua fortuna, mas esperto o bastante para convencer que é o “Salvador da Pátria”, “Pai dos Pobres” e cabo eleitoral dos desesperados.

Neste mundo encantado da “Farinha Podre”, a paternidade de atos políticos que resultaram no crescimento da cidade está igual a filhos de prostituta milionária, ou seja, todos querem ser o pai; já os cavaletes de propaganda que só servem para atrapalhar a vida dos deficientes visuais e motoristas estressados, continuam no jogo dos “escravos de Jô, que tiram, põem, mas deixam ficar, fazendo zig-zig-zá”.

No facebook, em termos políticos, encontramos somente “debates” entre “cobras-mandadas” e apoiadores de campanhas variadas, onde “borra-botas” e desocupados de plantão destilam seus venenos. Salva na internet a campanha “não vote em candidato que usa carros de som em sua campanha!” Ninguém quer danificar os tímpanos! Limpem a cidade não votando em quem usa carros de som!

Pelas declarações de alguns candidatos, fica visível que “o homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio”. Gandhi.

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