Visto de longe, o mercado de trabalho é um monstro prestes a devorar o trabalhador e torná-lo um instrumento para gerar lucro. Porém, o cotidiano de uma empresa é muito mais simplista e espontâneo do que se imagina. Para que os jovens profissionais tenham essa visão, existe uma porta de entrada muito eficaz: o estágio.
Como diz o art. 1º da lei nº 11.788, de 2008, o estágio é um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior”. Baseado nesse artigo, fica clara a importância desse período de experiência para os futuros trabalhadores testarem a área de interesse e definirem o seu futuro.
É no estágio que o processo de criação dos grandes experts começa. A oportunidade é perfeita para conhecer o mecanismo interno das corporações e para que esses novatos tomem suas decisões sobre qual carreira seguir. “É fundamental participar de pelo menos um programa de estágio para que o aluno amadureça a ideia de trabalhar e compreenda técnicas, hierarquias e o valor da profissão”, avalia a consultora de carreira Astrid Vieira.
A especialista alerta sobre a competitividade do mercado atual e aconselha aos futuros trabalhadores sobre o quanto é importante criar um bom relacionamento desde cedo. “O número de faculdades e de universitários no Brasil cresceu muito nos últimos dez anos. Como consequência, as boas vagas ficaram muito concorridas”, explica.
Diante desse contexto, a dica dos especialistas é tornar-se competitivo e ser notado pelos chefes. Tratar o estágio como um emprego real é uma ótima dica. “Portanto, funções como boa administração do tempo, flexibilidade com as demandas, socialização, foco no resultado apresentado, iniciativa e proatividade, respeito com os companheiros e interesse pelo desenvolvimento do produto são indispensáveis. Além disso, se espelhar em grandes nomes da área, pedir feedback e se preparar para situações inusitadas geram bons profissionais”, aconselha Astrid.
Fonte: Naves Coelho Assessoria