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Opiniões sobre o Código Florestal

Opiniões das mais diversas sobre o Novo Código Florestal circulam pelos quatro cantos desta terra tupiniquim...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 04/06/2012 às 08:36Atualizado em 19/12/2022 às 19:17
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Opiniões das mais diversas sobre o “Novo Código Florestal” circulam pelos quatro cantos desta terra tupiniquim. Alguns ecologistas mais radicais e que não acompanharam as determinações governamentais, os incentivos financeiros e fiscais, nos últimos 40 anos, para plantio nas várzeas e desmatamentos, apontam erros e influência dos agropecuaristas sobre o relator, enquanto outra parte da população discorda dos vetos impostos através de Medida Provisória vinda do Planalto Central.

No meio de tantas divergências, tive a oportunidade de colher a opinião do Zootecnista, Pós-Graduado em Marketing e Gestão Ambiental João Gilberto Bento, que assim se posicionou: “Nós temos uma política agrária muito mal gerida, ressalvada raras exceções; temos uma política ambiental com falhas, a começar pela ausência de conceito; temos nada ou quase nada de política agrícola no país.”

- “Tudo deveria começar por uma política agrícola muito bem estruturada, para só então ou na sequência estabelecermos as políticas agrárias e ambientais. A produção de comida não deveria ser vista somente como business, afinal trata-se de comida.”

Para João Gilberto Bento, o novo Código Florestal Brasileiro “é resultado de uma circunstância feliz, uma conjunção, pois somos uma nação continental, entre as quatro maiores do planeta, com a maior porcentagem de área agricultável entre elas e com a população em números semelhantes à do Japão e para melhorar ainda mais, nossa população tende a diminuir.”

Afirma o gestor ambiental que “é por isto que nós produzimos 160 milhões de toneladas de grãos, enquanto a China produz 600 milhões, disponibilizamos comida barata para a população e ainda nos damos ao luxo de exportar, inclusive para a China, provando que o agricultor brasileiro é um obstinado, corajoso e dado à aventura, pois gera um produto que depende das intempéries do clima, está à mercê da lei de oferta. Somos uma nação abençoada mesmo, pois com toda esta barreira ao crescimento produtivo, nosso País tem comida barata, de boa qualidade e ainda sobra pra exportar”.

João Bento conclui que “somos uma nação forte porque exportamos comida, produto este que ninguém consegue passar um dia sem consumir, ou seja, as commodities que tantos criticam, são à base da nossa estabilidade monetária. Fazemos tudo isto e ainda vamos preservar 60% do nosso território, para as futuras gerações”.

Para encerrar nosso dialogo, ficou uma dúvida no ar: Quem vai cuidar dos 60% de natureza que a nação decidiu que ficará intocada?

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