A Academia de Letras do Triângulo Mineiro completou, no último 15 de novembro, seus 49 anos
A Academia de Letras do Triângulo Mineiro completou, no último 15 de novembro, seus 49 anos, contando sempre com quarenta membros titulares. Dentre seus fundadores, estão entre nós: Padre Prata, César Vannucci e Monsenhor Juvenal Arduini.
No sábado, 10 de dezembro, essa instituição realizou um agradável almoço de confraternização no restaurante Cupim Grill Churrascaria. Pude comparecer a esse encontro e rever amigos acadêmicos e familiares: o sócio fundador Padre Thomaz de Aquino Prata, o presidente José Humberto Silva Henriques, Sebastião Teotônio Rezende, Guido Bilharinho e esposa, João Gilberto Rodrigues da Cunha e esposa, Jorge Alberto Nabut, Terezinha Hueb de Menezes, Consuelo Nascimento e família, Antônio Severino Muniz e família (Uberlândia), Pedro Lima, e as sócias correspondentes Arahilda, Iná e Ani.
O encontro trouxe à tona temas alusivos à data e não deixou de lado o assunto da construção da sede própria, cujos estudos já estão consolidados, conforme nos garantiu o presidente. Assim, a inauguração da sede é questão de tempo. Também uma nova reforma no Estatuto, já planejada por Guido Bilharinho, foi cogitada. A participação de todos acadêmicos será imprescindível nesse trabalho.
Pedro Lima distribuiu aos colegas exemplares de seu ABC da Política. E João Gilberto sorteou um exemplar do seu Caçadas de Vida e de Morte. E eu, em mais um dia de sorte, fui o contemplado. Uma vez que tenho o prazer de já possuir essa grande obra, devidamente autografada pelo autor no dia do lançamento, declinei minha vontade de que outro acadêmico tivesse a oportunidade de apreciar essa fantástica leitura. Em verdade, o autor, ao autografar o livro, não dedicou meu exemplar a mim, mas “Ao Tio Mário, com admiração do seu leitor e amigo.” E um novo sorteio contemplou Pedro Lima.
Numa crônica publicada neste jornal, informei que, se tivesse recursos, compraria direitos autorais desse trabalho, perfeito para um filme. A qualquer leitor dessa obra, ficará o forte pressentimento de que José Albério, que ao final do livro “fechou os olhos, e dormiu sem fim”, vai acordar um dia, com toda a sua expressividade, nas telonas dos cinemas.
Fica-nos o desejo de que outros encontros assim tão prazerosos aconteçam.
(*) Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro