Empresa de embalagens fecha em Uberaba e demite 50 funcionários

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Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região, Graça Carriconde diz que entidade estará atenta aos direitos dos demitidos

Empresa de embalagens e sacarias que atua em Uberaba vai fechar as portas e situação preocupa o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar). Serão cerca de 50 funcionários demitidos e os acertos trabalhistas serão acompanhados pelo sindicato. Porém, ainda não foi divulgado o dia do fechamento.

De acordo com a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, a diretoria da empresa procurou a entidade para comunicar o fechamento da fábrica no município. “Diante disso, estamos à disposição dos trabalhadores para orientá-los e tentar buscar acordo com a empresa, para que as homologações sejam realizadas aqui e preservar o seguro-desemprego destes trabalhadores. Todos serão orientados a buscar a Justiça do Trabalho para receber as suas verbas rescisórias”, explica Graça.

A sindicalista revela que desde o ano passado vem acompanhando a situação financeira da empresa, que está enfrentando dificuldades a partir da crise econômica instalada no país, e que, inclusive, realizaram demissões ao longo de 2017, para tentar se manter. Contudo, o fechamento foi inevitável. “Infelizmente são mais postos de trabalho que estão sendo extintos, lamentamos profundamente”, enfatiza a presidente do sindicato.

Luciano Humberto Silva, um dos proprietários da empresa, confirma o fechamento e diz que não foi possível manter a fábrica aberta diante da globalização no ramo. “Tentamos evitar a situação. Alguns funcionários já estão sabendo e outros serão comunicados. Mas é lamentável, a empresa existe há 15 anos, chegou a contar com 180 funcionários. Reduzimos para 50, e agora percebemos que não é possível continuar, até mesmo para não prejudicar os trabalhadores. Os funcionários não ficarão desassistidos mediante o sindicato e os órgãos competentes. A nossa prioridade é com os trabalhadores”, diz.