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Com dificuldade de diagnóstico clínico, varíola dos macacos tem sido um desafio aos profissionais

Publicado em 03/08/2022 às 08:47Atualizado em 18/12/2022 às 21:32
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O infectologista Flávio Lima aponta que "a maioria dos colegas médicos nunca viu um caso de monkeypox", o que ilustra o cenário da varíola dos macacos no país.

Muitos conhecem a doença apenas por meio de livros e relatam que se trata de um vírus de difícil reconhecimento durante uma consulta, isso porque os sintomas podem ser facilmente confundidos com o de outras enfermidades semelhantes a ela.

“O grande desafio no momento é o diagnóstico. Mesmo que não seja uma doença nova, para muitos é novidade. Há doenças de pele que podem causar lesões parecidas. Às vezes, as lesões não são muito típicas, e cada médico pode pensar que é uma doença e cada um terá uma argumentação para isso”, aponta o infectologista.

Segundo o Dr. Lima, existem enfermidades que carregam algumas semelhanças com a varíola dos macacos. Exemplos comumente conhecidos são a catapora, sífilis e infecção de pele causada por bactérias. A comprovação da monkeypox acontece apenas mediante a exames específicos. Entretanto, o infectologista lembra que, devido ao Brasil já possuir vários casos da doença, é importante que os médicos realmente a tenham como uma possibilidade ao realizar o atendimento dos pacientes.

Outro desafio é referente ao tratamento da doença. Conforme aponta o Dr. Lima, ainda não há no Brasil uma medicação que seja específica para o combate da enfermidade e reforça o cuidado necessário com as lesões, que, segundo o especialista, "geralmente cicatrizam espontaneamente".

*Com informações de O Tempo

 

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