A Polícia Civil de Minas Gerais adotou novas medidas para a redução das filas de espera para avaliação médica e psicológica de Pessoas com Deficiências (PCDs) na clínica do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). A espera para a primeira Carteira Nacional de Habilitação e reabilitação era de até 180 dias, com as mudanças os candidatos são atendidos, aproximadamente, em 30 dias.
A junta médica do Detran-MG conta com equipamento que irá auxiliar na avaliação sobre a exigência de adaptação veicular referente à deficiência física para analisar se o condutor possui, realmente, algum problema físico que o impeça de realizar os comandos de um veículo convencional. O aparelho ajuda a identificar se o candidato oferece algum risco à segurança no trânsito a partir da apuração dos movimentos das pernas, mãos, braços; assim como a agilidade para pisar nos pedais; a capacidade de reflexo e visão periférica.
De acordo com a chefe da Divisão de Habilitação, a delegada Maria Alice Faria, a fim de agilizar o processo e ampliar o acesso, o primeiro atendimento deixou de ser feito em Belo Horizonte para ser realizado em clínicas credenciadas mais próximas dos candidatos.
O delegado e diretor do Detran-MG, Eurico da Cunha Neto explicou que a adoção de um novo modelo de gestão na seção médica e psicológica contribuiu para a legitimação desses novos critérios de atendimento e que o objetivo é evitar o tempo prolongado de espera devido à alta demanda.
O agendamento passou a ser online e os serviços são exclusivos para candidatos e condutores com deficiência física e/ou que tiveram a CNH cassada pela justiça.