POLÍTICA

Comissão de 150 membros passa a fiscalizar a merenda escolar

O grupo ficará responsável por acompanhar a quantidade e a qualidade dos alimentos servidos no dia a dia aos alunos em todas as escolas da rede municipal

Gisele Barcelos
Publicado em 26/02/2022 às 15:49Atualizado em 18/12/2022 às 18:23
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Merenda escolar passa a ser acompanhada na rede municipal por 75 pais de alunos e 75 servidores para garantir a qualidade

Prefeitura oficializou a criação de comissão para fiscalizar o fornecimento de merenda escolar na rede municipal. O ato foi publicado na última edição do Porta-Voz, já com a nomeação de 150 membros distribuídos entre as escolas para acompanharem de perto o serviço prestado em cada unidade.

O grupo ficará responsável por acompanhar a quantidade e a qualidade dos alimentos servidos no dia a dia das escolas, bem como observar as condições de preparo das refeições e o cumprimento do cardápio definido pela Secretaria de Educação. Em caso de irregularidades, a comissão vai comunicar ao gestor da unidade para as providências necessárias.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Sidnéia Zafalon, a comissão é formada por 75 pais de alunos e 75 servidores, incluindo professores e pessoal do administrativo das escolas. “A comissão vai somar ao trabalho de fiscalização da merenda, que já é feito pela Seção de Alimentação Escolar da Semed e, também, pelo Conselho de Alimentação Escolar”, afirmou.

Os servidores membros da comissão foram indicados pelas unidades escolares, enquanto os pais são pessoas que fazem parte do Conselho Escolar. A participação é de caráter voluntário e sem remuneração. “Os integrantes desta comissão serão nossos aliados”, pontuou a secretária, ressaltando que o principal objetivo é assegurar alimentação de qualidade aos alunos da rede municipal.

A criação da comissão para fiscalizar o fornecimento da merenda escolar foi medida adotada após questionamentos em relação à empresa contratada temporariamente para prestar o serviço. Denúncia apontou problemas na prestação do serviço em outras cidades. Um dos casos relatados foi a infestação de ratos em um dos galpões da terceirizada em Nova Iguaçu (RJ), onde estavam armazenados alimentos para o fornecimento de refeições a escolas municipais na Baixada Fluminense.

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