Discussão entre casal de mulheres vira caso de polícia, no Parque das Américas

A Polícia Militar (PM) foi solicitada na madrugada deste domingo (06) para separar uma briga entre um casal de mulheres, que terminou em agressão. Uma das mulheres precisou ser contida e algemada.

Segundo o boletim de ocorrências, os militares estiveram ontem às 02h38 da madrugada na rua Engenheiro Marçal Ponce Ferret, no bairro Parque das Américas, onde duas mulheres se encontravam na rua, sendo que uma delas apresentava estar bastante alterada, gritando e aparentemente embriagada.

Foi solicitado a esta mulher que ela se acalmasse, para que pudesse ser esclarecido à PM o que estava ocorrendo. No entanto, a suspeita chamou os militares de folgados, além de esbravejar outros xingamentos. A suspeita ainda tentou desferir socos e chutes contra os policiais. Neste momento, se fez necessário o uso de força física para que as agressões cessaram e posteriormente a mulher foi algemada.

Segundo relato da vítima, uma mulher de 27 anos, ela mantém um relacionamento com a suspeita, de 35 anos. A vítima disse que há cerca de cinco meses tem sofrido ameaças psicológicas constantes de sua companheira, alegando que, caso ela terminasse o relacionamento, seria morta.

Neste domingo, as duas se encontravam em um bar da cidade e, por motivos de ciúmes com outra mulher, a amásia passou a agredi-la fisicamente chegando a enforcá-la já do lado de fora do bar, segurando-a pelos braços e pescoço. 

Depois, elas deslocaram para a casa da vítima, onde começaram novamente as agressões psicológicas e gritaria por parte da suspeita na porta da casa da vítima, onde sua mãe, de 57 anos, tentou pedir para a suspeita ir embora, o que foi negado. Dessa forma, a polícia foi solicitada. 

De acordo com a PM, ao chegar na delegacia de plantão a suspeita se negou a fornecer informações para a confecção do boletim de ocorrência. Em dado momento, ela ainda alegou aos militares não permanecerem 24hrs na porta da residência da vítima e que iria matá-la, sendo que esta ameaça foi gravada.

Foi perguntado à suspeita se queria relatar sobre o fato, ela não respondeu às perguntas e se manteve calada. Foi dada voz de prisão à autora, que foi encaminhada à delegacia de plantão.