Mais uma preocupação para os brasileiros. O vírus Influenza A subtipo H3N2 tem colocado alguns estados em situação de epidemia e outros em estado alerta. Além do vírus, foi detectada também uma mutação, a H3N2 Darwin. Em Minas Gerais, já são sete os números de casos confirmados da doença. O nome da nova cepa é em referência a Darwin, cidade australiana onde o vírus foi descoberto.
Com o estado em alerta, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que, até o momento, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) detectou 67 amostras clínicas, somente nas últimas três semanas, com a presença do vírus influenza A H3N2. A Secretaria reforça a necessidade de se redobrar os cuidados, os mesmos já adotados na prevenção de contágio da Covid-19, a fim de evitar contrair o vírus tanto quanto a importância em se procurar postos de vacinação a fim de se imunizar.
A vacinação contra a Influenza está liberada para todas as pessoas acima dos seis meses de idade. Em Minas Gerais, segundo informações da Secretaria de Saúde, 78,5% do público alvo está vacinado. O imunizante contra a Influenza é trivalente, valendo contra a Influenza B, H1N1 e H3N2, entretanto, a mutação Darwin não consta no quadro de imunização da vacina, que tem previsão de renovação no imunizante para 2022, uma vez que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há chances de um surto global da doença para o próximo ano.
Os sintomas mais comuns da H3N2 são dores de cabeça, no corpo, tosse e febre. Mesmo não tendo uma taxa de letalidade tão alta quanto a Covid-19 e suas variantes, a H3N2, quando não tratada, pode evoluir para pneumonia e otite, predominantemente em crianças. No caso dos idosos, há uma maior preocupação com aqueles que já passam dos 70 anos de idade.