ARTICULISTAS

Brasil, um país diferente!

O Brasil é um país diferente mesmo, ainda que estejamos sempre reclamando do voto obrigatório

Karim Abud Mauad
Publicado em 18/06/2019 às 22:12Atualizado em 17/12/2022 às 21:45
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O Brasil é um país diferente mesmo, ainda que estejamos sempre reclamando do voto obrigatório, não deixamos as eleições acabarem nunca, seja por este esdrúxulo modelo de eleições descasadas a cada dois (2) anos, seja pelo motivo de não acabarem mesmo após encerrados eventuais segundos turnos nos municípios, estados e federação. A bola da vez, dividindo torcidas, partidos e deixando o País perplexo e paralisado, é o vazamento das mensagens trocadas entre o juiz Sérgio Moro e membros do MP que cuidavam da operação Lava Jato, notadamente o principal responsável, Deltan Dallagnol. Novamente, não vou entrar no mérito da questão, mas fica sempre a dúvida dos fins justificando os meios e de saber se esta troca ocorreu só neste caso, ou em outros; e mais, se o cidadão comum também não passou por estes percalços e atropelos. A Justiça é de fato cega? Lembremos “que pau que dá em Chico, dá em Francisco”. Uma coisa é certa e já abordamos aqui em diversos artigos, o dia que a Nação começar a pensar como Sociedade Civil organizada coletivamente não precisará mais de salvadores da pátria, em nenhuma esfera de Poder e principalmente em nenhum Poder. O BRASIL carece desde sempre (1500), de um projeto decente de País. 

Voltando ao nosso dia a dia, a reforma da Previdência caminha a passos largos para um desfecho no Congresso, mesmo com todos os percalços advindos da “usina de crises” do governo; e ainda com a promessa de reforma Tributária na sequência. Este o exemplo mais pronto do que falei acima, acrescido da fritura pública de colaboradores do Governo Bolsonaro, e a declaração do novo czar da economia brasileira Paulo Guedes (antes, posto ocupado no regime militar por Delfim Netto, entre 1967/1985, se revezando na Fazenda/Agricultura/Planejamento, com uma passagem pela embaixada do Brasil na França), sobre o texto do relator da Reforma, é de preocupar qualquer um mais atento. A começar pelo desencontro dos valores a serem economizados pela mesma, em 10 anos, auxiliando no reequilíbrio fiscal do País, ampliada pela aparente sensação da falta de Projeto efetivo para alavancar a economia, isto sim muito grave. O chamado plano de governo, ou simples “plano B” para destravar a economia, parecem não fazer parte do cardápio Bolsonarista ou Olavista, ou até mesmo das refeições do circulo familiar.  Devemos ficar atentos às cenas dos próximos capítulos. Importante ficar de olho também nas pastas da Educação e Cultura. Aqui parece o caos.

O Estado de Minas continua elegendo diretores (as) nas suas escolas e tomara seja um processo democrático e a cidade continua Uberaba.

Aliás, a terra perdeu várias pessoas ilustres e nós alguns bons amigos, o que nos fez refletir a partir da colocação de outro amigo, que chegamos a uma idade, onde parece termos mais gente lá do que cá. Não citarei nenhum, para não esquecer de um, mas que as famílias recebam nossos sentimentos. Vida que segue.  

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