ARTICULISTAS

Como é o seu diálogo interno?

Como seres naturalmente linguísticos que somos, a forma como nos comunicamos – tanto conosco mesmos

Eliana Barbosa
Publicado em 17/01/2019 às 21:30Atualizado em 17/12/2022 às 17:22
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Como seres naturalmente linguísticos que somos, a forma como nos comunicamos – tanto conosco mesmos quanto com os outros – é de grande importância nos resultados de nossas vidas.   

O que diferencia uma existência de sucesso e uma de fracasso é a linguagem de nossa conversa interna – chamada self talk – que é diretamente relacionada ao nosso sistema de crenças, àquilo em que fomos educados acreditando como “verdades absolutas”, sem nunca termos questionado a respeito.  

Se você cresceu em um ambiente de críticas, você acabará se tornando uma pessoa muito crítica e autocrítica, com baixa autoestima, e impaciente consigo mesma e com seus defeitos. Por outro lado, se você viveu em um lar positivo, com pessoas nutritivas e fortalecedoras ao seu redor, o seu diálogo interno será fértil em incentivos e autoconfiança.  

A ótima notícia que tenho é que você tem o poder de mudar sua comunicação interna, e, daqui para frente, com declarações positivas e elogios para si mesmo, se tornar uma pessoa com saudável autoestima e ganhar entusiasmo na realização  de suas tarefas diárias e de seus mais caros objetivos.  

Deixo aqui, então, três dicas de mudanças de linguagem que lhe proporcionarão mais poder interior e alegria de viver:  

1)    Para fazer exercícios físicos: Ao invés de ficar pensando e dizendo “Eu tenho que...”, comece a dizer: “Eu quero...” ou “Eu vou...”, porque dizer que tem que fazer algo demonstra que isso está sendo imposto a você, e quando você diz que quer fazer algo, aí sim, o poder de decidir e fazer está de volta a você.

Como disse Albert Flanders, “Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade.”.

2)    Ao se recordar das dores ou erros do passado, ao invés de ficar se perguntando “Por que isso aconteceu?” ou “E se eu tivesse agido diferente..?.” ou “E se ele...?”, mude suas perguntas para: “O que eu posso fazer hoje para que isso não aconteça mais?” Ou “Como vou agir diferente do passado?” Ao mudar estas perguntas, você demonstra que quer abandonar o papel de vítima e assumir o protagonismo de sua história.

3)    Em relação à sua prosperidade financeira, jamais pense ou diga que ter o suficiente para pagar suas contas já está bom, porque você passa uma mensagem ao Universo de escassez, de que só merece o suficiente. Na verdade, você deve desejar e acreditar na abundância – de dinheiro, de saúde e de bons relacionamentos -, atraindo, assim, o melhor da vida, e fazendo, com isso, o melhor que puder para o mundo em que vive.

 Pense nisso com carinho! 

(*) Life coach, psicoterapeuta, articulista de jornais e de revistas de circulação nacional e internacional, autora de vários livros no campo do autodesenvolvimento,  apresentadora de programas em TV e rádio, e ministra  palestras e cursos transformacionais no Brasil e nos Estados Unidos

Conheça melhor as suas atividades profissionais no site www.elianabarbosa.com.br

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