Na quarta-feira passada assistimos a uma partida de futebol que me deixou surpreso
Na quarta-feira passada assistimos a uma partida de futebol que me deixou surpres Croácia versus Inglaterra. Croácia? Envergonhado, perguntei: “Onde está esse paizinho?”. Conclui, lamentavelmente, que estou esquecendo minha Geografia. Que meu professor Irmão Hilário me perdoe, mas em toda minha vida nunca vi um croata.
Durante a Copa, por curiosidade, fui tomando nota de declarações de jogadores, comentaristas e outros. Coisas engraçadas e estranhas. Num dos jogos do Brasil um comentarista saiu com essa: “Este jogo está cheirando a empate, mas não tenho certeza”. De outro comentarista: “Os belgicanos são bem piores que os brasileiros, mas é bom ficar atentos, nem sempre o melhor vence”. De um jogador: “Meu gol não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais à mão”. De um treinador: “Meu clube estava à beira do precipício, mas tomei a decisão certa e dei um passo à frente”. De um jogador: “Estamos aqui na Rússia. Não sei se esse país está à direita ou à esquerda, esse tal de fuso horário me deixa confuso”. De um treinador: “Prognóstico eu só dou no fim do jogo”. De um jogador: “Já conquistamos o penta. Agora a gente vai nos esforçarmos para conquistar o senta”. De uma garotinha: “Pai, por que os jogadores da Nigéria são todos negros?”. De um garoto a seu pai que lhe oferecia uma camisa do Neymar: “Não quero essa camisa não, pai. Se eu vestir ela, eu vou cair toda hora”.