Hoje antecipo meu artigo, com a chateação de ter saído da Copa do Mundo de Futebol antes da hora, afinal o torneio vem se desenrolando bem e apesar de uma falha aqui, outra ali, acreditei de fato que o Brasil poderia ganhar o Hexa. Agora para um apreciador do esporte futebol como eu, só resta, com a graça de Deus, esperar o Catar em 2022. Na Rússia, o país sede deste evento, as coisas parecem caminhar tranquilamente pelas notícias que chegam aqui, a não ser com alguns excessos sem graça de torcedores brasileiros para com o povo russo, notadamente às russas, nos assédios imorais e de mau gosto reconhecido, acrescidos de falta de educação em restaurantes e metrôs. Neste momento, fico bastante incomodado, pois quem esta lá desfruta do que em teoria temos de melhor na seara privada, escolas, formação técnica, lazer, entre outros atributos; tendo em vista o preço do pacote COPA, ele não estava acessível ao brasileiro comum. Este ponto é preocupante, pois demonstra a pior falência da Nação, a Família. Este tipo de educação se aprende em casa e não na escola por melhor e mais cara que esta seja. Este futuro comprometido, diz mais do País, ante ao patriotismo futebolístico demonstrado de quatro em quatro anos que tanto incomoda uma parcela da nossa gente, tão zelosa com estatísticas, dados da saúde, falta de segurança, baixo IDH, assuntos tão divulgados nas mídias sociais, imputando aos que gostam de futebol, uma certa responsabilidade com o caos e crise que vivemos agora. Todo brasileiro, a cada doze meses, tem o direito a um período de férias no trabalho, então qual o problema de curtirmos um torneio de futebol a cada 4 (quatro) anos? Os dramalhões das novelas estão nas nossas casas, todos os dias, em horários diferentes, em canais diferentes, vendendo ilusões muito piores, estas sim tristes contradições e o pior, criando falsos ídolos que se arrogam o direito de ter opinião em tudo. Uma tremenda ironia que não deveria nos desunir neste momento.
Enfim FOI BRASIL, agora temos que lembrar que em menos de 90 (noventa) dias vamos nos deparar com a Copa que interessa, aquela que todo brasileiro com 16 (dezesseis) anos ou mais, tem que jogar, ou melhor, vai jogar querendo ou não, sendo ativo ou omisso, portanto, estabelecer as regras deste jogo é dever de todos os brasileiros, pois o dano ao longo dos próximos 4 (quatro) anos é irreparável. Se prepare, junte os amigos, a família e faça um churrasco para definir nomes, partidos, programas, projetos que de fato interessam e que farão sua vida de fato melhorar. Em outro artigo já disse que o futebol é um esporte, um jogo e ponto; as eleições não, dela ou em decorrência da responsabilidade do seu voto, aquele escrete de 11 (onze) senhores e senhoras encastelados em Brasília serão melhores escolhidos e assim não ficaremos à mercê de decisões que a Nação não entende ou discorda. O Judiciário neste domingo demonstrou o quão frágil está este poder, sem mais comentários.
Voltando ao quesito futebol é interessante perceber que continuamos também a exportar “pé de obra” barato, pois temos brasileiros nas seleções da Espanha, Portugal, Rússia, e até na Itália que não chegou à Copa. Não basta simplesmente torcer ou vaiar Neymar, Fernandinho, ou qualquer um dos 23 jogadores, Tite ou os membros da Comissão Técnica, da Seleção de Futebol, eles, apenas, disputaram um torneio e perderam. Agora o jogo é seu, você está convocado para de fato fazer a diferença e estender o verdadeiro patriotismo para a COPA DA NAÇÃO, a eleição. Jogue o jogo, votando consciente. Lembre-se, já tivemos eleição de Presidente definida com temas não tão relevantes, abordados em cultos e celebrações, que nem merecem ser recordados! Cuidado. Volta Brasil, precisamos de um país digno para os brasileiros.
