ARTICULISTAS

Lanche Acadêmico

O tempo é o limite de cada coisa na vida da gente. É ele que mostra as asperezas que nos atropelam

João Eurípedes Sabino
Publicado em 18/05/2018 às 20:52Atualizado em 17/12/2022 às 09:53
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“O tempo é o limite de cada coisa na vida da gente. É ele que mostra as asperezas que nos atropelam em cada dia, horas e instantes. O tempo é precioso demais para quem sabe desfrutar dele.” Palavras de Vanda Monteiro, em seu texto “O tempo”. Ela é solidária cuidadora do amigo Padre Prata. E continua Vanda em “Amigo”: “Jamais pensamos um dia envelhecer, que os tempos de vigor ficaram para trás”. Haja Filosofia!

Os dois textos de Vanda Monteiro caíram como uma luva quando na tarde da última quarta-feira, atendendo sugestão da Acadêmica Lídia Prata, diretora do Jornal da Manhã, reunimo-nos com o confrade Padre Prata e inauguramos o Lanche Acadêmico. Ali vimos o enlace perfeito entre “O tempo” e o “Amigo”.

“Nos 55 anos da Academia, esta foi a primeira vez que recebi dela uma visita tão significativa para minha vida”, resumiu Padre Prata ao ver em sua casa Acadêmicos que ali foram abraçá-lo e pedir que, apesar dos seus 96 anos, não deixe de frequentar a Academia. No sábado, 12/05/2018, ele lá esteve e assistiu conosco à excelente palestra do Promotor de Justiça Dr. Laércio Conceição Lima e a magistral apresentação de peças clássicas pela cantora Marcela Manutti e do tecladista Lucas Dutra.

É impressionante o vigor de Thomaz de Aquino Prata, o mais longevo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Sabe que “O tempo é o limite...” e “quando a idade chega, só nos restam as recordações dos tempos vividos que se vão tão longe...” Eis o contraponto nas palavras da cuidadora Vanda, com as quais ele acena sempre para a realidade.

Fotos e vídeos fizemos, que ficarão gravados nos anais da Academia. Estas palavras, tenho certeza, se alojarão nos arcanos do coração de Padre Prata, cujo exemplo de amor, presença, participação, compromisso e vinculação nunca deixou “esfriar” pela ALTM que ajudou a instituir. “Se o Acadêmico não exercer um desses postulados, não devia ter entrado”, sentencia o nosso decano.

Luiz Manoel da Costa Filho, João Gilberto Rodrigues da Cunha, Sebastião Teotônio Rezende, Pedro Lima e outros acadêmicos residentes em Uberaba não compareceram por justificados motivos. Residentes distantes se manifestaram felizes com o Lanche Acadêmico. “Nunca se esquecer de que um membro da Academia deve estar para todos, assim como todos devem estar para ele”. Ouvi tal frase de Padre Prata e como presidente tenho lutado para vê-la materializada na Academia.

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