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Berçário & fraldas e políticos

Caro amigo leitor, aqui estou novamente para alegria de muitos e tristeza de uns poucos

Leuces Teixeira
Publicado em 11/01/2018 às 18:44Atualizado em 16/12/2022 às 07:21
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Caro amigo leitor, aqui estou novamente para alegria de muitos e tristeza de uns poucos. Que venha 2018, e já estamos nele, com muita alegria, otimismo, paz, trabalho e muito amor; aliás, há tempos que estou à procura de um amor, e que seja bom pra mim – como diz o grande Frejat na canção Segredos, no álbum Pra Recomeçar!

Pois bem, vamos ao título acima lançado. Primeiramente, sobre berçário, confesso que quando vou a hospitais, adoro passar por ele, aquela coisa divina, mágica, tudo limpinho, aquele cheiro de bebê, uma aura que traduz esperança, luz, inocência... É vida que renasce, ou seja, a maior demonstração da existência de um DEUS vivo e misericordioso. Ah, é uma sensação magnífica; eu tenho muitos filhos.

No entanto, nem tudo é maravilha. O homem não é perfeito e nem poderia ser – é mandamento divino, ou seja, um ser errante. Agora, vêm as fraldas. Todavia, confesso que até as fraldas dos bebês têm odor bem diferente e extremamente suportável, pois significa cuidado, asseio, higiene, saúde e amor com o rebento que acabou de chegar.

Veja bem, o presidente Michel Temer, o Lula – lutaremos unidos, lameados e aloprados – a bestial da Dilma, o Fernando Henrique – “o doutor, o intelectual”, todos, infelizmente, um dia foram bebês lindos e maravilhosos, frutos de um amor ou, talvez, de um estupro, nunca se sabe; mas que foram bebês, foram.

Cresceram e viraram políticos. Aí é que residem os problemas, no curso do tempo vão se deformando e virando monstros, uns mais, outros menos; o doutor da USP pediu até para esquecer o que disse e escreveu, inclusive, chamando os aposentados de vagabundos. Com certeza, pensando e interagindo com sua própria biografia. Com relação ao molusco sem dedo e sua criatura teratológica, não vou perder tempo com esses vermes, verdadeiros bolos fecais. Isso para não escrever o que estou pensando, pois respeito esse espaço, bem como o leitor.

Não poderia me esquecer do doutor Michel Temer, grande jurista e escritor de livros jurídicos, catedrático de renome na confraria paulistana; mas adora uma confusão, verdadeiro “doutor” em trapalhadas. O doutor é o mestre dos mestres quando o tema é tragédia política! O ano nem bem começou e o homem nomeia como ministra da pasta Trabalhista a deputada Cristiane Brasil -PTB/RJ -, filha de Roberto Jefferson Monteiro Francisco, o delator do mensalão do PT, antes, grande amigo e aliado dos PeTralha$. Precisa dizer o rebuliço causado? Basta abrir um jornal, ouvir rádio ou televisão. O doutor Temer tem uma grande vocação para escolher pessoas erradas, é só olhar no retrovisor - Padilha, Moreira Franco, Romero Jucá, Geddel Vieira, Henrique Alves, etc. e etc. Pessoas erradas não, mas, sim, envolvidas com ilícitos, diga-se: corrupção! Observando quem está lá, e por lá passou, vem a imagem de um grande aterro sanitário. Fraldas são trocadas diariamente; os políticos de quatro em quatro anos. Não tem fraldas que resistam. Só pedindo penico! ou pinico? Tanto faz: a matéria-prima despejada é a mesma. Fuiiii. Feliz 2018!

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