ARTICULISTAS

O Brasil e nova ordem

O Brasil é um país livre, onde o exercício da atividade econômica exercida pelos seus cidadãos

Paulo Leonardo Vilela Cardoso
Publicado em 13/12/2017 às 21:14Atualizado em 16/12/2022 às 08:16
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O Brasil é um país livre, onde o exercício da atividade econômica exercida pelos seus cidadãos, seja de forma individual, ou de sociedade, tem por finalidade principal a geração de lucros e, em contrapartida, recolher tributos para o Estado, seja através de taxas, impostos ou contribuições de melhoria. A matemática é essa!

A manutenção do Estado Democrático de Direito funciona desta forma, qual seja, as pessoas que aqui vivem, ao mesmo tempo que ganham renda, contribuem de maneira direta, ou indireta, pela estruturação da base estatal.

Lado outro, deve a política pública, através do governo democraticamente eleito, seja através das obrigações vinculadas à União, aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal, assumir as demandas atribuídas à Soberania, Cidadania e à Dignidade da Pessoa Humana. Enfim, enquanto nós pagamos os impostos, deve a base governamental cuidar dos anseios sociais, oportunizando educação, saúde, segurança, habitação, dentre tantas outras garantias estabelecidas por Lei.

O equilíbrio econômico, enfim só poderá vir a surgir se o Governo voltar a sua atenção àqueles que, pela sua atividade, forem capazes de gerar renda suficiente para sua manutenção, obter lucros e recolher os encargos devidos. O Estado, neste diapasão, age como um verdadeiro sócio do empreendedor, que, em contrapartida, tem o dever de fornecer aos seus cidadãos as obrigações indispensáveis à sobrevivência e à manutenção de todos.

Ora, o exercício da atividade econômica tem por função zelar por fundamentos, com a soberania, propriedade, função social da propriedade, direitos à livre concorrência, ao consumidor e, também, ao meio ambiente, de forma a, ainda, zelar pelo incentivo das micro e pequenas empresas.

Em comparação com outros países, basta perceber que, atualmente, países orientais como Singapura, China, Japão e Hong Kong, bem como europeus, como Alemanha, França e Reino Unido, em concorrência direta com os norte-americanos, revelam que a educação empreendedora, desde a base, reflete a possibilidade de um crescimento intelectual atualizado.

Nós, brasileiros, enfim, só seremos capazes de entrar neste ritmo concorrencial empreendedor se o nosso Estado Democrático, de fato, passar a consolidar suas atenções em um Ensino Básico e Fundamental de alto – com a integração de línguas estrangeiras – aprimoramento das questões básicas e melhor remuneração e preparação de nossos professores. Somente assim seremos capazes de concorrer economicamente com os estrangeiros e tirar de nossas costas os reflexos de País do Samba, do Futebol e, agora, infelizmente, da Corrupção.

(*) Uberabense, nascido e criado

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