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Mais de 100 alimentos, ingredientes brasileiros, estão ameaçados de extinção...

Sandra de Sousa Batista Abud
Publicado em 09/11/2017 às 19:20Atualizado em 16/12/2022 às 09:13
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· Mais de 100 alimentos, ingredientes brasileiros, estão ameaçados de extinção. São itens que pertencem à cultura de comunidades espalhadas pelo país e cujo desaparecimento representaria falta na biodiversidade. Estão entre eles: Pitanga, Amêndoa de Baru, Pequi, Mel de Jandaíra, Ora-pro-nóbis, Pinhão, Arroz vermelho, Queijo da Serra da Canastra, Jabuticaba.

· Obesidade já mata mais gente do que a fome. Estudo sobre a saúde da humanidade revela que o excesso de peso já é um problema maior que a subnutrição. Um trabalho gigantesco, produzido por 500 cientistas de 300 instituições, analisou 187 países ao longo das últimas quatro décadas. É o Global Burden of Disease (Peso Global das Doenças), que acaba de ser publicado e é o maior estudo já realizado sobre a saúde da humanidade e que traz duas grandes conclusões: a expectativa de vida aumentou em praticamente todo o mundo, e as mortes relacionadas à subnutrição caíram de 3,4 milhões, em 1990, para 1,4 milhão em 2010, último ano analisado pelo estudo. Em 1990, a subnutrição era a doença com maior “peso”, ou seja, aquela que mais tirava anos de vida saudável da humanidade, e caiu para oitavo lugar. Já a obesidade, subiu de décimo para sexto – e a má alimentação, com uma dieta pobre em nutrientes, aparece em quinto (os quatro maiores fatores de risco são pressão alta, tabagismo, uso de álcool e poluição). “As dietas pobres em frutas, verduras e grãos integrais têm impacto surpreendente”, escrevem os autores do estudo. A pesquisa constatou que, entre 1990 e 2010, a expectativa de vida global dos homens subiu de 62,8 para 67,5 anos, e a das mulheres subiu de 68,1 para 73,3, ou seja, as mulheres ampliaram em seis meses a vantagem que levam sobre os homens. Mas nem todos os países evoluíram. Na Bielorússia, os homens perderam 1,4 ano por causa do aumento no consumo de álcool. E Lesoto, na África, viu sua expectativa de vida desabar – regrediu 12,2 anos entre os homens e 14,7 entre as mulheres – devido à epidemia de Aids.

· Americanos têm menor emissão de CO² em 20 anos. A emissão de CO² nos EUA foi a menor desde 1992, o suficiente para atingir 70% das metas de redução estipuladas pelo Protocolo de Quioto. Segundo o governo dos EUA, a diminuição aconteceu porque as usinas elétricas do país estão deixando de ser movidas a carvão e adotando o gás natural, que polui quase 50% menos. O gás natural está em alta no país porque está barato (novas técnicas de extração levaram a uma abundância deste gás nos EUA). Mas, no resto do mundo, o consumo de carvão continua crescendo, e deve subir 38% até o fim de 2017.

(*) Psicóloga Clinica  [email protected]

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