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O homem primitivo e sua evolução

A evolução dos primitivos nos mostra como éramos feios se comparados com a bonita...

Manoel Therezo
Publicado em 08/11/2017 às 19:30Atualizado em 16/12/2022 às 09:14
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A evolução dos primitivos nos mostra como éramos feios se comparados com a bonita geração de agora. Como se tem que em tudo há exceção, ainda há criaturas tão feias, como éramos quando primitivos. Pelas gravuras impressas em obras científicas, pode-se ajuizar o primata gradativamente perdendo seus primeiros traços (símio?), seguindo rumo a sua evolução. Pelos dados da Paleontologia associada a outras ciências que também abordam idênticos assuntos, parece que tudo começou quando ocorreu o “Princípio Inteligente rumo à Condição humana. É impossível em diminuto espaço, uma descrição pormenorizada das transformações evolutivas que se sucederam naqueles seres. “Tem-se que o bipedismo (andar sobre duas pernas), foi uma carga muito forte de potencial evolutivo—mas que sem o bipedismo, não seguiriam a nossa direção biológica.” Lemos que as características daqueles primatas, foram se apagando pelas transformações que os levavam a aproximação da espécie humana. Assim, suas primitivas características, passaram por radicais transformações, tais com 1º- “A preservação da estrutura óssea dos membros adaptados ao bipedismo. 2º- Liberdade e ampla mobilidade das mãos e dedos. 3º-Substituição das garras por unhas achatadas. 4º- Forte redução progressiva do focinho. 5º- Elaboração e aperfeiçoamento do aparelho visual com desenvolvimento em graus diversos da visão binocular. 6º- Perda de certos elementos da dentição primitiva e a preservação das cúspides dos molares. 7º- Perfeita visão colorida dos objetos aliada a memória associativa. 8º- Redução do aparelho auditivo”. Segundo lemos, “uma espécie de bípedes, desenvolveu um cérebro significativamente maior. A expansão em tamanho do cérebro, marcou a origem do gênero Homo, ramo da árvore humana que levou ao Homo erectus e, finalmente, ao Homo sapiens que foi uma novidade biológica. De repente, surge o Homo habílis; (nascia o homem)”. O tempo vai se passando e em alguns de nossos dias, por seus estranhos comportamentos, parecem manter resíduos de seu primarismo. Pero Vaz de Caminha, (escrivão da frota de Pedro Alvares Cabral), em sua carta endereçada a Dom Manuel, Rei de Portugal por ocasião do achado do Brasil, em um trecho, exalta a Inocência daqueles primitivos, como se lê: “Todos andam nus, mostrando suas vergonhas e isso, fazem com tamanha Inocência, como mostrar o rosto”. Quanta beleza se encerra na Inocência daqueles primitivos!... Quão diferente de algumas femininas de agora que, sem nenhuma Inocência e sem Constrangimento algum, fotografam suas vergonhas para revistas do mais baixo nível cultural. A nudez vista como natural, é tão aceitável quanto à nudez artística—mas, longe dessas considerações, justifica-se questiona-las. O universo, essa grandeza que nos envolve, “estarrece os cientistas ante tantos fatos que ainda lhes são perguntas: Como as células que são unidades estruturadoras do corpo animal, se organizam para então, forma-lo”? Seja qual for a sua filosofia de crença, não importa de onde venha tanta verdade: *Quem somos? Donde viemos? Onde a estação de nossos destinos?

*Símios (macacos)

*Quem somos? Donde viemos? Onde a estação de nossos destinos? (Emmanuel Roteiro, Cap. I) – Alguns dados e trechos, foram extraídos do belíssimo livr Pelas Rotas do Espiritismo, do prof. Carlos Peppe.

(*) Prof. (emérito) da Faculdade de Odontologia e vice-diretor-geral das Faculdades Integradas de Uberaba (Fiube)/portaria 5/76 [email protected]

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