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Novembro também azul

Novembro prenuncia o final do ano difícil, mais uma vez, no plano econômico e político; ainda assim um ano que poderia ter sido melhor...

Karim Abud Mauad
Publicado em 06/11/2017 às 09:42Atualizado em 16/12/2022 às 09:17
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Novembro prenuncia o final do ano difícil, mais uma vez, no plano econômico e político; ainda assim um ano que poderia ter sido melhor se os intermináveis desmandos país afora não ocorressem. 2018, que ainda não chegou, trará consigo mais uma oportunidade de escolhas para o Legislativo e o Executivo estadual e federal. Nosso dever cidadão é não permitir que os votos brancos e nulos sejam determinantes para o futuro, como já ocorreu no plano municipal. Devemos lidar com as frustrações de escolhas imperfeitas, sabendo que não existirão vácuos de poder se por ventura houver omissão. Cada um de nós terá a oportunidade, em 2018, de fazer uma escolha; faça uma. Antes, lembre que Uberaba está obrigada ao título pela identificação via biometria. Você já fez esse dever cidadão? O prazo se encerra em fevereiro de 2018.

Sei que poderia usar este espaço para tratar de um assunto mais agradável para todos; de modo geral, a política e os políticos andam escorraçados, em sua grande maioria, por todos e especialmente pela mídia. Entendo que possuam sua parcela considerável de culpa nisso, mas não devemos nos imobilizar e desistir da escolha de nossos representantes, inclusive guardando seus nomes para cobrar seu trabalho, visto que seus mandatos são renovados a cada quatro anos, e não delegar a outros a escolha que deve ser nossa. Com isto, evitamos mais uma vez ficar nas lamentações em rodinhas nos encontros sociais e familiares. Já no dicionário, dever vem antes do direito.

Novembro traz, também, no dia 11 a entrada em vigor da nova legislação trabalhista, que corrigiu distorções de forma tímida, mas que permitirá uma maior segurança para os empregadores. A dúvida existente vem do fato de estar havendo uma movimentação de quem deve operacionalizar esta legislação, no sentido de ignorar ou até mesmo desrespeitar, o que seria um retrocesso de fato para nossa jovem democracia. Um lembrete apenas: se a rigidez da CLT e o emaranhado de regulamentações e normas trabalhistas por si só gerassem e ou garantissem o emprego, não teríamos chegado a 14 milhões de desempregados. Não devemos nos esquecer do inchaço do Estado, em todos os níveis; dos empresários com cargas tributárias altíssimas, com falta de capital e baixo acesso à tecnologia, sendo ainda assim os que mais geram empregos. Este pequeno empreendedor, invariavelmente, sofrerá as consequências desta eventual desobediência. Vale uma reflexão para todos.

Novembro traz consigo o alerta da preocupação com o câncer de próstata, o já conhecido Novembro Azul, que sucedeu o Outubro Rosa (mama), e aqui, sabedor da importância da identificação precoce dos sintomas, lembro às autoridades que devemos, também, atuar preventiva e cientificamente nas causas. Aliás, a Saúde Pública brasileira está merecendo ser revisitada para buscar qualidade, e não apenas quantidade, algo que aparentemente não tem conseguido, mas que deixaria a todos satisfeitos se fosse um compromisso dos nossos próximos gestores a serem escolhidos em 2018. Na cidade, mesmo sendo voz eventualmente destoante, continuo torcendo pelo Partido Uberaba. Hoje teremos nova oportunidade de verificar se é utopia ou real. Mobilização antes evita lamentação depois! Bom novembro a todos.

(*) Karim Abud Mauad

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