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Partiu Tião Silva

Hoje falo do amigo Sebastião Batista da Silva, o nosso Tião Silva, que nos deixou dia 20...

João Eurípedes Sabino
Publicado em 29/09/2017 às 20:52Atualizado em 16/12/2022 às 10:12
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Hoje falo do amigo Sebastião Batista da Silva, o nosso Tião Silva, que nos deixou dia 20 deste mês. Não é fácil dizer do filho único de dona Maria Bernardes e do senhor Enochi Batista da Silva, que veio ao mundo no dia 02/06/1943, para conquistar o título de “Unanimidade Uberabense”. E conquistou.

Por conhecer os meandros da vida e ter vencido inúmeras dificuldades, Tião se transformou em conselheiro para assuntos gerais e aleatórios, como asseguram seus amigos.

Falar sobre Tião Silva sem citar alguns dos seus méritos é cometer deslize imperdoável, já que ele sempre teve os sustentáculos na família, que o inspirou a ser o homem leve que foi, é e será. Sua esposa Ana Lúcia; os filhos Mirela, Túlio e Rômulo e demais familiares que o digam. O tirocínio de pensador vem com o homem, mas daí a exercê-lo, a distância é grande. Tião era um pensador nato.

Empresário empreendedor, líder classista, analista político, sensível observador e de mente ágil para resumir as coisas; o nosso líder em vida se transformou em “Man of the table”, ou “Homem da mesa”. A Roda de Prosa no Mercado Municipal e a Roda de Fogo em Shopping local são mostras eloquentes. O assunto ali girava, girava, girava e finalmente caía nas mãos de Tião Silva. Depois da sua fala conclusiva, passava-se a régua e mudava-se a conversa. Quem quisesse comprovar era só se aproximar.

Tião Silva foi um especialista em prognósticos e exímio colecionador de dados. Tanto é verdade que, quem passasse pelo seu crivo poderia ir à frente com qualquer projeto ou desistir antes de ser reprovado. Os vitoriosos nas eleições, por exemplo, voltavam a ele para agradecer e os derrotados choravam por não o ter ouvido. Dois meses antes vaticinou que o governo de Dilma Rousseff sofreria uma longa e terrível crise. A crise aconteceu, Dilma perdeu o cargo e o Brasil continua mergulhado na tal crise.

Se Ataliba Guaritá Neto, no seu tempo, morria de amor por Uberaba, Sebastião Batista da Silva partiu “padecendo” do mesmo amor pela terra das Sete Colinas. Nem um dos seus amigos esperava sua abreviada partida. Tião Silva permanecerá na saudade e nós, seus seguidores, o cultuaremos para que seus pensamentos e ideias fiquem perenizados nesta e nas gerações futuras.

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