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O homem é uma eterna criança. A frase aí do lado sempre ouvi, desde os meus primeiros passos...

João Eurípedes Sabino
Publicado em 01/09/2017 às 20:23Atualizado em 16/12/2022 às 10:50
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O homem é uma eterna criança. A frase aí do lado sempre ouvi, desde os meus primeiros passos. Felizmente nunca disseram que o homem é um eterno moleque, embora haja tantos moleques grisalhos “pelaí”. Um dia ele amadurece, ainda que demore.

Eu gostaria de falar da criança, essa que encanta onde quer que esteja, todavia, a que vou enfocar age como se o fosse e, data máxima vênia, ostenta um diferencial: tem poder, usa toga e carrega consigo monstruoso arroubo nutrido pela jactância. Acertou quem possa comparar a criança com S. Exa., o ministro do STF Gilmar Ferreira Mendes.

Um togado da nossa mais alta corte usar de trocadilhos chulos para se referir ao juiz federal Marcelo Bretas, seu par antes de tudo, é muito mais que demais: "Em geral o rabo não abana o cachorro, é o cachorro que abana o rabo". Subestimou Gilmar o seu colega após decidir soltar por duas vezes o empresário “rei do ônibus” Jacob Barata Filho, envolvido na Operação Ponto Final no Rio de Janeiro. Suspeições pipocam de todos os lados, mas Gilmar se faz de estátua, ou “estauta”.

Por muito pouco, pouco mesmo, vi juízes levantarem a própria suspeição, antes que alguém a levantasse. Eh... essa espécie parece mesmo estar em extinção..., diria um deles se pudesse expressar, com quem aprendi que: “Suspeição é fator qualitativo e não quantitativo, ou seja; tem, tem, não tem, não tem!”. E Gilmar talvez pense que suspeição possa ser medida por unidades, metros ou quilos.

Instalou-se o pânico geral no Brasil e estamos diante de uma briga de “cachorros grandes”. Ninguém ousa separar o combate entre Gilmar, Bretas e Janot. Nesses momentos em que a OAB, mais uma vez data vênia, costuma entrar no ringue, me causa perplexidade ver a sua timidez.

Estranhas, estranhíssimas as atuações de Gilmar Mendes. Nesse estresse crescente em que ele trata um colega de toga, usando metáfora canina, me pergunt com a Alzheimer nos rondando no dia-a-dia, terá ele lucidez necessária para chegar a prumo aos 75 anos na ativa? Ou já manifesta sintomas de senilidade aos 62 anos?

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