Caro amigo leitor, não vou desistir, vou continuar escrevendo o que penso e falar aquilo que precisa ser dito; com todo o respeito, ética e na estrita legalidade, inclusive, respeitando opiniões contrárias – este é o mandamento maior na democracia.
Pois bem, é natural em qualquer ambiente, quer do trabalho, da vida pessoal, do cotidiano, quando ouvimos a palavra reforma, tal fato revela expectativa, temor, dentre outros. Reforma: ação ou efeito de reformar; o verbo uma vez mais ensina – voltar a formar, refazer, modificar algo – e por aí vai.
Pergunto ao amigo que está lendo esse artig o que acontece com uma casa, uma padaria, um botequim, um prostíbulo, uma igreja, um vendedor de espetinho que gasta mais do que ganha? Se a resposta for lúcida, desapaixonada, desprovida de paternalismo, paixões, dentre outras burrices existentes, não tenho dúvida, todos responderão, em sã consciência, nada vai dar certo.
Daí, tratando-se de coisa pública, no nosso Brasil, o pensamento é totalmente diverso. Precisamos urgentemente reformar o nosso país, a forma de pensar, governar, inclusive, o trato com tudo que é público.
Leciono numa faculdade de direito, nos dois últimos anos, o aluno saindo do curso. Converso com eles, muito, muito mesmo, e indago qual a razão de estarem cursando direito!? "Ah, professor, quero prestar um concurso público, quero estabilidade, quero ganhar bem, trabalhar pouco"... e por aí vai; por incrível que pareça, esse é o pensamento dominante.
Basta observar as filas nos concursos públicos. Concordo plenamente que todo servidor público – municipal, estadual e federal – tem que ganhar bem, e muito bem, enquanto estiver trabalhando; quando da aposentadoria, tem que ganhar como qualquer outro brasileiro da iniciativa privada. Observem o Judiciário e o Ministério Público, precisam de tantas regalias, tantos penduricalhos? No ano de 2015, cada brasileiro pagou R$317 para manter o Judiciário!
O Congresso Nacional custa 28 milhões por dia, mais de um milhão por hora; o número de servidores existentes naquele local supera, e muito, o contingente da Polícia Federal em todo o território nacional. Isso é um absurdo, tem que mudar – 513 deputados e 81 senadores.
Se a coisa caminhar como está, corremos o risco de virar uma Grécia, não vai ter dinheiro para pagar aposentados. Precisamos reformar o sistema de aposentadorias dessa elite que massacra 32 milhões de brasileiros, nós que verdadeiramente carregamos o piano. Precisamos das reformas política e tributária. O aumento dos combustíveis vai gerar uma receita de 10 bilhões, é o que estão dizendo; já o valor destinado aos partidos políticos na próxima eleição – fundo partidário e outras mazelas – vai acarretar despesa em torno de 6,5/7,5 bilhões, se nada não for feito!
Meus amigos, temos que pensar, repensar um outro Brasil, necessitamos de reformas estruturais urgentemente! A eleição do ano que vem é crucial para descobrirmos um novo BRASIL! Quem estiver pensando o contrário, infelizmente, está na contramão daquilo que é certo!
