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Uma juíza colocou em prisão domiciliar aquele médico que estuprou dezenas de mulheres...

Mário Salvador
Publicado em 27/06/2017 às 19:05Atualizado em 16/12/2022 às 12:25
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Uma juíza colocou em prisão domiciliar aquele médico que estuprou dezenas de mulheres. Isso porque ele está doente e a prisão não oferece condições para o tratamento. Cumprindo determinação da Justiça, o médico, que usa tornozeleira eletrônica, não poderá sair de casa. (Aliás nem tem por que ele sair, pois a casa é um luxo só.) Exames médicos periódicos serão determinantes para que a Justiça decida por sua volta ao regime fechado. E a sentença da juíza abre caminho para a prisão domiciliar de presos em condição similar.

A Contribuição Sindical, um eufemismo para Imposto Sindical, determina a ajuda compulsória de um dia do salário para um Fundo Sindical, que é repartido entre os milhares de sindicatos do país. A comissão que apresentou o relatório sobre as mudanças nas Leis Trabalhistas foi derrotada e, com ela, o governo, um sinal de que parte das Leis Trabalhistas até poderá ser revista, porém a Contribuição Sindical permanecerá.

Representando expressivo ganho para o setor da saúde em Uberaba, o início do funcionamento do Hospital Regional está previsto para agosto, conforme anúncio heroico do prefeito Paulo Piau, que se mostra confiante no recebimento de verbas federais, estaduais e na contribuição de cada prefeitura beneficiada com o funcionamento do hospital. O hospital, por ser regional, prestará seus serviços também a cidades vizinhas, mas será delas, além do bônus, o ônus. Também o Estado de Minas Gerais, embora falido, precisará assumir sua parte. Além disso, as verbas federais precisarão chegar a tempo e hora. E um convênio com a Funepu seria ótima companhia para gerir os vultosos gastos do hospital. A coragem de Piau demonstra confiança nos parceiros, entretanto “mineiro confia, mas sempre desconfiando”.

Pimentel, talvez o maior anunciante do ano em intervalos comerciais da televisão, mostra seus dotes de garoto-propaganda, enaltecendo seu governo, fazendo valer a máxima de que “propaganda é a alma do negócio”. E aproveita para cobrar a verba que o Governo Federal tem com o Estado. Uma das consequências do fato de o Estado não receber o pagamento dessa dívida pode ser a impossibilidade de Pimentel honrar seu compromisso quanto à parcela que lhe cabe na manutenção do Hospital Regional.

Só o tempo permitirá conhecermos a evolução desses fatos. Quem viver verá.

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