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Sucupira do Triângulo

Vamos hoje analisar a desgastada “Sucupira do Triângulo”, enquanto o País enfrenta a turbulência causada pela dupla “Safadona”...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 05/06/2017 às 07:19Atualizado em 16/12/2022 às 12:52
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Vamos hoje analisar a desgastada “Sucupira do Triângulo”, enquanto o País enfrenta a turbulência causada pela dupla “Safadona” que fabrica e distribui linguiça apropriada para pizzas e o seu diretor “Ricardinho Smurfet” joga estrumes de zebu no ventilador.

Sucupira é um povoado administrado pelo “Dr. Odorico Indeciso Paraguaçu”, encravado no “Sertão Tupiniquim”, com características semelhantes ao da série de TV – O Bem Amado, de Dias Gomes.

Dizem que lá existem “beldades” como o “Jagunço Zeca Diabo”, o “Dirceu Borboleta”, as “Cajazeiras”, o projeto do Cemitério/Crematório Privado, que, pelo jeito, também não vai receber nenhum defunto.

“Sucupira do Triângulo” é, também, habitada por duendes, renas, hienas, unicórneos, extraterrenos, cascavéis, suínos, equinos, “Jecas Tatus” e um “gato de botas” que vive arrumando o cabelo, dizendo “yo soy lindo”.

Lá tem falsos ricos desfilando veículos caríssimos, mas penhorados; bandidos espalhados aos quatro cantos, indústria da multa e governo fazendo marketing.

Em “Sucupira”, o Chefe, Chefetes, Cajazeiras, o “Dirceu Borboleta” e demais protegidos do “Odorico Paraguaçu” recebem com aumento, sob o pretexto de “alinhamento”, os respectivos “subsídios”, enquanto os “barnabés” não receberam nenhum aumento, transformando seus salários em verdadeiras “merrecas”, devido à alta dos alimentos, do vestuário e dos remédios impulsionada pela inflação.

Lá, ninguém sabe enumerar cinco obras, projetadas e concluídas no governo “Odorico Indeciso”, mas uma coisa é unanimidade: ele passará para a história como o maior marqueteiro de todos os tempos. Vende como grandes feitos projetos com obras somente iniciadas, prometendo que serão concluídas, mas empurradas com a barriga, colocando sempre a culpa na crise ou em terceiros.

Desde 2012, ainda em campanha, prometeu uma fábrica de amônia, inaugurar um hospital, a avenida ligando os bairros (Interbairros); o lago da prainha, que resolveria o abastecimento de água em “Sucupira” por mais 50 anos, conclusão do Água Viva, a ZPE, aeroporto de cargas, mas estamos quase em 2018 e nada, só promessas e a “administração tartaruga” continua andando de ré.

Crise? E os bilhões arrecadados através de impostos e multas?

Onde está a economia de milhões de reais mensais, com folha de pagamento, dos “Barnabés”? No pagamento de mais de 100 mil em menos de três meses para alguns funcionários do alto escalão? E o pobre do “Barnabé” que há 10 anos espera para receber menos de 25% desse valor? E o “Odorico Judas Paraguaçu” vive dizendo que se preocupa com os menos favorecidos! Então ’tá!!!

Só resta uma esperança para este povoad que o próximo governante não seja indeciso, para afastar de vez esta nuvem carregada de maus presságios, que novamente aporta este povoado que um dia foi o mais belo do Triângulo.

Pensei que nunca ia acontecer, mas já estou com saudades do “Vovô Smurf”.

Marco Antônio de Figueiredo

Articulista e advogado

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