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Fazer mais e ser mais!

De vez em quando recebo uma pequena reflexão do meio dos negócios que cita que uns anos...

Fulvio Ferreira
Publicado em 03/05/2017 às 19:46Atualizado em 16/12/2022 às 13:37
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De vez em quando recebo uma pequena reflexão do meio dos negócios que cita que uns anos atrás a Kodak era uma gigante na produção de papel fotográfico. O seu negócio ruiu, pois as máquinas fotográficas se tornaram digitais. O computador acabou com as máquinas de escrever, o CD com os discos de vinil, o pen drive com os CDs, depois veio o Spotify e por aí vai.

A lista continua na telefonia, na programação de TV, na hotelaria, nos táxis... 

Todos os dias estão mexendo em nosso queijo.  Por isso a necessidade urgente de evoluir em todos os aspectos, da legislação aos hábitos, da alimentação à maneira de ser e de tratar o próximo. 

Tenha você participado ou não de qualquer manifestação, terá, a não ser que seja financeiramente sustentado, que continuar trabalhando. E muito!

Está na hora de todo mundo saber, e de modo especial os mais jovens, que não existe almoço grátis. E se, por acaso, você estiver comendo sem pagar, tenha certeza que alguém está pagando para você.

Por isso é tão necessário fazer mais – qualquer que seja a sua atividade – e é tão necessário ser mais. 

Se você concorda com isso, provavelmente apoia a meritocracia (sistema onde a competência e a dedicação são premiadas).

No Brasil, quase 7 de 10 empregos são gerados e mantidos pela micro e pequena empresa, cujos empresários não fazem lobby, não financiam campanhas tampouco Governos. São empreendedores que acreditam numa ideia, que pegam seus poucos recursos, além do seu nome, isto é, do seu crédito, e abrem uma empresa. 

Têm coragem de ser sabatinados diariamente pelo mercado, pelo cliente e pela sede burocrática e financeira dos Governos, nos três níveis. São estes empresários de micro e pequenas empresas que fazem a diferença na empregabilidade do país. E são eles mesmos que são confundidos com opressores e malfeitores do povo e da classe trabalhadora. Ora, eles também são trabalhadores e com algumas diferenças: 

- não recebem 13º Salário, ao contrário, pagam este benefício;

- pouco conhecem férias, aliás, concedem 30 dias remunerados;

- também não têm Fundo de Garantia, seguro de espécie alguma, tampouco licença de ordem nenhuma.

Então, peço vênia, ou melhor, peço licença mesmo para dizer que estes empreendedores, para dizer que estes empresários – que nunca tiveram perspectiva alguma de aposentadoria – são gigantes guerreiros que não deixam a peteca cair, que, apesar de tudo, fazem suas empresas funcionarem, pagam tributos e recolhem impostos, geram empregos e trabalham muito, sem tempo para reclamar, pois amanhã será dia de pagar duplicatas, impostos, salários....

Amanhã será dia de servir ao cliente e de tentar sobreviver, pois aqui, no mundo dos negócios lícitos, a meritocracia impera e a competitividade é alta; a saída então é fazer mais e ser mais, por si, pela sua família, pelos seus clientes, pelo seu negócio e pelo Brasil!

(*) Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista

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