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ESTADISTA!!!

Diante dos fatos revelados pelos integrantes da família Odebrecht, ao argumento de que as práticas exercidas pela empresa datam de mais de 30 anos

Leuces Teixeira
Publicado em 27/04/2017 às 11:55Atualizado em 16/12/2022 às 02:24
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 ESTADISTA!!!

Diante dos fatos revelados pelos integrantes da família Odebrecht, ao argumento de que as práticas exercidas pela empresa datam de mais de 30 anos, ou seja, não escapando, praticamente, nenhum político de proeminência. Daí me leva a pensar nos governantes que ocuparam o exercício máximo da política em nível de Executivo Federal – Palácio do Planalto. Todavia, vale lembrar alguns conceitos e comentários do que vem a ser um Estadista. Buscando o dicionário Houaiss, assim escreve: “Estadista ou homem de Estado, pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar sua política; ou, ainda, pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias”. Bela definição de um sábio da língua portuguesa, porém com visão voltada para os políticos do passado.

O grande Aristóteles caminhou no sentido de valorar o aspecto moral junto aos seus concidadãos, ainda, prática para a virtude de ações virtuosas. Tomás de Aquino ressaltou os valores cristãos inseparáveis na aplicação da política. Outros pensadores, comentando o tema aventado, sempre na aplicação do cuidado e zelo para com a coisa pública, pensando no coletivo. Pois bem, qualquer que seja a direção tomada, sempre nos valemos do termo Estadista como aquilo que seja do bem e para o bem.

Daí, voltando para o nosso quintal, para a nossa política de “república das bananas”, analisemos os últimos ocupantes de poder central, pós-ditadura civil-militar – 1964/1985. Começando por José Sarney, o leitor acha interessante tecer algum comentário sobre esse cidadão, que prestou grandes desserviços para o povo brasileiro. Fernando Collor, o messias, o ungido que iria salvar o país, todo mundo sabe no que deu. Fernando Henrique Cardoso, o sociólogo, mestre e doutor, estudou no estrangeiro. Acadêmico renomado da USP, tinha um belo capital político para fazer as reformas necessárias, mas não teve a coragem e a disciplina de um bom Estadista.

Se o sociólogo da Sorbonne, o intelectual, tivesse feito as reformas que hoje estão ocorrendo, não tenho dúvida de que estaríamos nadando no dinheiro. Preocupou-se, unicamente, com sua reeleição! Definitivamente, não teve estatura de um Estadista.

Sobre Lula – o molusco sem dedo, o Marcola de barba –, confesso que fui enganado, ludibriado, votando nesse verme por várias vezes; dá vontade de cortar a mão. Basta ler o noticiário atual para ter a certeza de que vai habitar a cela de Curitiba, em pleno inverno. Dilma Rousseff – a baleia azul –, protagonizou o maior estelionato eleitoral já visto.

Então, só faltou mencionar Itamar Franco, o 33º Presidente – 1992/1995; merece poucos elogios, mas merece! Tinha um estilo meio estapafúrdio, nervosinho, o homem do topete, mas cumpriu o seu papel. Todavia, não merece o título de Estadista!

Veja, leitor, no período pós-ditadura, não temos condições de citar um único Presidente com características de um verdadeiro Estadista. Mais de três décadas e estamos patinando. Vai a seguinte liçã Um grande Estadista pensa nas próximas gerações, no coletivo, no país; o político brasileiro sempre pensa na próxima eleição. Triste país dos trópicos! DEUS PAI, OLHAI POR NÓS!

Leuces Teixeira

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