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Trabalho e fé

Bem ou mal, vivemos em um país onde o cumprimento daquilo que reza a Constituição é tido por “golpe”...

Gustavo Hoffay
Publicado em 27/03/2017 às 07:33Atualizado em 16/12/2022 às 14:23
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Bem ou mal, vivemos em um país onde o cumprimento daquilo que reza a Constituição é tido por “golpe”. Nos Estados Unidos do Brasil, como se já não bastassem empresários corruptores e políticos corruptos, ainda convivemos com pessoas que se acham acima da nossa Carta Magna, a qual serve de interpretação e aplicação de todas as leis e princípios tupiniquins.

A autoridade de Temer só é questionável por quem não entende de leis. Temos assistido a relampejos vermelhos originados de um partido formado por pessoas inteligentes, mas que seguem à risca um conjunto de ideias ultrapassadas; que criminaliza movimentos que lhe opõem alguma resistência pacífica e que insiste em se passar por vítima quando questionado e levado a julgamento por autoridades constituídas; que se acha a “única opção” quando o assunto é desenvolvimento social pleno; que usa de terrorismo ideológico para sustentar frases de efeito e bem ao gosto popular, para justificar ideias sempre radicais e fora de um contexto social vigente e simpático à maioria da população; que não possui argumentos próprios e convincentes quando diante de fundamentadas acusações das quais é objeto constante; que tem por Erundina, Palocci, Zé Dirceu, Ciro Gomes, Delúbio Soares e outros menos cotados uma paixão frenética, um frisson e por quem curte uma idolatria absoluta, gurus quase (por ele) deificados de um país que deveria agradecer a um senhor de nome Roberto Jefferson, que, dentro das suas características de ser e aparecer, denunciou o esquema do mensalão, o aparelhamento de estatais e o desvio de recursos de Furnas e da Eletronorte e a relação financeira entre Marcos Valério, Delúbio e Genuíno. Felizmente, temos um novo governo e, se ainda não é o ideal, embora constitucionalmente legal, ao menos dá-nos a impressão de que muita coisa irá mudar de pior para menos mal.

Sequer Leonardo Boff e a sua “Teoria da Libertação”, um engodo que se tornou tonificante e braço direito do PT, obtiveram uma tímida aceitação popular. O ressurgimento político de Lula, Dirceu, Dilma, Palocci, Boff e cia. seria a salvação do Brasil, que só agora parece estar reequilibrando-se para sair da beira de um precipício econômico, social e político? Fechemos os ouvidos diante de novos Goebbels e deixemos abertos e vigilantes os nossos olhos diante de quem processa uma política baseada em mentiras e ameaças, de um apocalipse calcado no terrorismo e de pessoas que expõem um pensamento tido por “libertador”, em um mundo que carece estar ferrado ao trabalho, à comunhão dos cidadãos em torno de um progresso saudável e à fé que verdadeiramente liberta!

Gustavo Hoffay

Agente Social

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