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Eleições americanas!

Caro amigo leitor, todo mundo caiu do cavalo, com relação ao resultado das eleições...

Leuces Teixeira
Publicado em 10/11/2016 às 19:18Atualizado em 16/12/2022 às 16:40
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Caro amigo leitor, todo mundo caiu do cavalo, com relação ao resultado das eleições nos Estados Unidos da América (EUA), inclusive este que vos fala. Não sou, nunca fui e jamais serei especialista em eleições na terra do Tio Sam. Todavia, por tudo que ouvia e estava lendo, não tinha a menor dúvida de que o loirão tipo cabelo de milho granado já tinha dançado e a favorita da imprensa brasileira já estava eleita.

Ledo engano, estávamos enganados ou surdos, conforme escreveu a jornalista Patrícia Campos Mello, que é repórter especial da Folha de São Paulo, foi correspondente nos EUA e escreve economia internacional, às sextas feiras.

Basta o leitor consultar qualquer jornal, ou noticiário de rádio ou televisão, que citava Hillary, com ligeira vantagem, mas dando como certa sua vitória, inclusive, no tal do colégio eleitoral. Basta relembrar a eleição de 2004, quando os jornais questionam: “como podem 59.017.382 americanos ser tão idiotas?” Deu no que deu e George W. Bush venceu!

Qual a pergunta que deve ser feita nesta eleição, diz a jornalista citada: “como podem milhões de institutos de pesquisa, jornalistas, políticos, acadêmicos, ser tão estúpidos? ”. Quem tem a resposta? Repito, com quem conversava, todos, cantavam vitória em favor de Hillary. Depois que a noite caiu em Washington, ou, melhor dizendo, depois que a ficha caiu, vêm explicações de tudo quanto é lado. A própria Folha de São Paulo e seus analistas, comentaristas, críticos, etc, caminhavam no sentido de essa loucura – vitória de Trump – não aconteceria jamais. Se tal ocorresse, seria uma estupidez.

Pois é, a estupidez chegou, está aí, pra todos verem, é real, e muito real, pode chorar o quanto quiser. As explicações para justificar a vitória do cabelo de milho granado serão muitas. Já estão mencionando o nome James Corney, diretor do FBI – órgão policial e de inteligência dos EUA –, por conta dos e-mails privados da Senhora Hillary. Outras explicações virão.

Um fato bastante comentado diz respeito ao “angry white man” (homem branco irritado). Concordo com tal assertiva, pois a questão é numérica, mas não apoio, em hipótese alguma; o homem branco nos EUA, hoje, representa 62% da população, por enquanto. Num futuro bem próximo, essa equação será invertida; alguns arriscam que os “invasores” – hispânicos, asiáticos e negros – serão a maioria da população.

Daí, o “homem branco irritado e dominador”, que um dia foi invasor – ainda maioria –, está sentindo na própria pele que está perdendo poder econômico, político e ascensão social na terra que já foi do cara pálida e não concorda, em hipótese alguma, também, com essa globalização que lhe furta direitos!

Finalizando, o homem do cabelo de milho granado venceu e pronto! Agora, tenho plena convicção de que não será um Lula – o Marcolla de barba –, pois, se pisar na bola, vai preso, será processado e condenado. Na terra do Tio do Sam, a justiça funciona!!! E de forma rápida! Tenho Dito!

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