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De novo nas ruas

Com orgulho posso dizer que participei de todas as manifestações de rua que aconteceram...

Márcia Moreno Campos
Publicado em 24/07/2016 às 11:00Atualizado em 16/12/2022 às 18:00
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Com orgulho posso dizer que participei de todas as manifestações de rua que aconteceram em Uberaba a favor do impeachment da presidente e contra a corrupção que tomou conta do nosso amado Brasil. Em todas, sem exceção, compareci, participei, divulguei e recomendo, por convicção pessoal. Defender nossos direitos é lição que tenho passado às minhas filhas como a melhor forma de apaziguar nossas consciências, trocando o comodismo e reclamações inócuas pela ação.

Pensando assim, tive o privilégio de ser convidada para fazer parte do Grupo Acorda Uberaba, que foi criado em janeiro deste ano para coordenar uma grande passeata a favor do impeachment, e passada a manifestação, sabiamente decidiu continuar, imbuído do propósito de combater a corrupção em todos os níveis e exigir, através de várias ações, a implementação de medidas de gestão pública eficiente e compatível com a alta carga tributária que somos obrigados a engolir. Hoje sou uma acordada comprometida e certa de que se não for através de movimentos populares de grande credibilidade, jamais resgataremos o orgulho de ser brasileiros.

Manifestar é um direito do cidadão. Nosso grupo sempre se pautou pelo respeito às leis de tal forma, que todas as nossas manifestações são comunicadas às autoridades competentes e sempre escolhemos com cuidado, locais, dias e horários que não causem transtornos às pessoas, em sua rotina normal diária. E no próximo domingo, dia 31, mais uma vez estaremos nas ruas, dessa feita em uma concentração no cruzamento das Avenidas Santos Dumont com Santa Beatriz, às 10 horas da manhã, para exigir a deposição definitiva da presidente afastada, bem como mostrar para o presidente em exercício que estamos vigilantes e não hesitaremos em voltar às ruas, se preciso for, para fazer valer nossa democracia, sem corrupção, conchavos e desmandos, sempre letais ao sofrido e descrente povo brasileiro. Não acreditamos em golpe, termo usado à exaustão pela esquerda brasileira para evocar a memória de um país que já passou por um, no passado. Essa repetição não deixa de ser um processo esperto dos que não aceitam perder o Poder, tentando passar uma imagem coletiva de injustiça. Não conseguirão. E para aqueles que tentam desacreditar nosso movimento, espalhando mentiras de que somos financiados por um ou outro partido político, só temos como resposta nossa presença maciça nas ruas no dia 31, para mais um apelo de pessoas de bem, que almejam paz, justiça e motivos para se orgulhar.  Vem com a gente.

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