Nestes tempos de grandes turbilhões políticos, começamos falando de uma etapa política passada, a admissibilidade pela comissão do Senado ao Processo do Impeachment, por larga margem, o chamado “capotão” no esporte 15x5.
Agora nos preparamos para uma etapa decisiva, a votação no plenário do Senado, no dia 11/05/2016, que permitirá ou não o afastamento da presidente Dilma por 180 dias. Até lá viveremos momentos os mais variados possíveis de intenso debate nas mídias impressas, televisivas, sociais e também em casa, na família, no trabalho, no clube social, na escola, nas ruas e por aí vai.
O principal ainda não será este dia, será o pós este momento. Independente do resultado terá no mínimo contentes e descontentes, mas creio importante alertar que vivemos e viveremos momentos difíceis e será fundamental a união de todos para o BRASIL que emergirá desta votação.
O Brasil que precisará acertar suas contas públicas, encolher o tamanho, deixar a iniciativa privada agir, sem privilégios, mas também sem tantas intervenções e empecilhos, um país com necessidades de infraestruturas, investimentos, emprego, renda, educação e saúde de qualidade, com reformas inadiáveis, priorizando a reforma política. Se assim não acontecer, teremos este processo ocorrendo a cada 20 anos ou mais amiúde e todos percebem a tragédia que é um país paralisado como está o nosso desde 2013.
Imperioso entender que isto se aplica a estados e municípios, e neste caso Minas e Uberaba são prioritários. Fazer maquiagens e olhar apenas para trás não conduzem e não conduzirão ninguém a nada. A população espera atitude e não apenas troca e substituições de braçais ou assemelhados.
No âmbito federal, armadilhas precisarão ser desmontadas e evitadas, e claro espera-se que o novo (Executivo), se vier, faça diferente e mesmo tendo que caminhar harmoniosamente com os demais poderes (Legislativo e Judiciário), não se esqueça do POVO que esteve e está nas ruas, e ao fazer entendimentos, buscar governabilidade, o faça com negociações lícitas e não se permita repetir negociatas espúrias que apenas farão o governo se enrolar, cair no descrédito e deixar o caminho aberto para mais corrupção.
Devemos sonhar, acreditar e principalmente agir para que seja diferente. BASTA.Queremos mudar tudo que está ruim e devemos atuar neste sentido. Aproveitando que estamos comemorando o Dia das Mães, tenho certeza que nossas mães e as mães dos políticos o querem também. Não devemos decepcioná-las.
Encerro dizendo que na política, assim como no futebol, os que militam têm duas mães, a que é xingada e a real, que é a querida, amada, na Câmara até lembrada. No Senado com certeza não serão, mas esperamos que nossos senadores não decepcionem suas mães reais. Feliz 366 dias, mamães!
Karim Abud Mauad
