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Dá “pra” mudar o final...!

Albert Einstein disse certa vez: “Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 18/04/2016 às 07:57Atualizado em 16/12/2022 às 19:16
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Albert Einstein disse certa vez: “Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas”. Sua afirmativa me fez pensar e ousar completar, pois a burrice é diferente da estupidez e da ignorância, sendo muitas vezes a força mais perigosa da convivência humana.

Arnaldo Jabor também já sentenciou em seus artigos e crônicas que “a burrice é uma força da natureza, como um maremoto”.

Mas por que me preocupei em ler Einstein e Jabor sobre tão estapafúrdia questão relacionada a burrice? Seria pelos fatos que estão acontecendo por todo território tupiniquim? Quem sabe seria pelo burro-ódio que está solidificando entre pessoas amigas, parentes, colegas de trabalho, vizinhos, etc., que estão se tornando inimigos por causa dessa “politicagem sujismunda” e a disputa dos Três Poderes, Judiciário, Legislativo e Executivo, para ver quem é mais forte?

Li certa vez que uma das características da burrice, é que ela é contagiosa. Não querendo criticar ninguém e nem colocar carapuça na cabeça daqueles que se revoltam com a própria sombra, estava expresso que as multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõem. Isso explica porque populações inteiras (como aconteceu na Alemanha nazista ou na Itália fascista) podem ser facilmente condicionadas a perseguir objetivos insanos. “O contágio emotivo próprio do grupo diminui a capacidade crítica”. “Percebe-se a polarização da tomada de decisã escolhe-se a solução mais simples, que na maioria das vezes é a menos inteligente”, explica o psicólogo italiano Luigi Anolli. Ele também afirma que “no âmbito clínico, a burrice é a pior doença, por ser incurável. O estúpido é levado a repetir os mesmos comportamentos porque não é capaz de entender o estrago que faz e, portanto, não consegue se corrigir”.

Lendo também a bela entrevista do Professor Guido Bilharinho no Jornal da Manhã do dia 20 de março e trazendo a análise feita para o cerne da questão aqui posta para leitura, em meu campo de visão, pude concluir, respeitando opiniões diversas sobre o assunto, que na maioria das vezes, o burro não sabe que é burro, repetindo sempre o mesmo erro, contribuindo para a eficácia da ação destruidora da burrice, mumificando suas convicções particulares, esquecendo a grandeza dos fatos, assim como preparar o depois, evitando os mesmos erros que estão acontecendo e que já aconteceram outras vezes em um passado não muito distante.

Para encerrar, fico agora a analisar o texto “Só de sacanagem” de Elisa Lucinda, quando diz: "Deixa de ser bobo, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau." Dirã "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: “Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Sei que não dá para mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar para mudar o final”!

Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e Articulista

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